Inspirado em Las Vegas e Paris, Cine Roxy reabrirá nesta sexta; ingresso mais barato custará R$ 580

Para a reabertura, foram investidos mais de 65 milhões de reais

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Foto: Reprodução

Está quase tudo pronto! Com 86 anos recém-completados em setembro, o Cine Roxy, inaugurado em 1938, está prestes a dar o fôlego que Copacabana precisava. O estabelecimento, muito querido pelos moradores, é um medalhão do bairro. Está em processo de revitalização desde 2022 e promete reintroduzir o charme e a energia das casas de show na “princesinha do mar”. A partir desta sexta-feira (18/10), o espaço reabrirá sob nova administração, e com nome adaptado – agora como Roxy Dinner Show – dando início a um calendário repleto de atrações.

O Roxy, que permaneceu fechado desde a pandemia, já foi o maior cinema do Brasil e um dos últimos cinemas de rua do bairro. Em 2021, o imóvel foi colocado à venda por 30 milhões de reais. Reconhecido pela Prefeitura do Rio como um “marco referencial na cultura cinematográfica da cidade”, o grupo Severiano Ribeiro alugou o espaço para o empresário Alexandre Accioly, um dos principais nomes da indústria do entretenimento carioca, conhecido por sua atuação no Qualistage, Noites Cariocas, na rede de academias Bodytech, e como sócio-investidor em diversos restaurantes. Para a reabertura, foram investidos mais de 65 milhões de reais.

A nova concepção do cinema transforma o local em um espaço de “dinner show”, onde o público poderá desfrutar de um jantar antes de assistir a um espetáculo. A configuração será capaz de acomodar até 700 pessoas, sendo 580 na plateia, organizadas em 70 mesas com poltronas, e 120 no mezanino, que também poderá ser utilizado para eventos corporativos. A estrutura do prédio foi completamente reforçada para suportar as toneladas de equipamentos necessários para a nova casa de espetáculos.

Do lado de fora, quem passa pela esquina da Avenida Nossa Senhora de Copacabana com a Rua Bolívar já pode observar as últimas intervenções na fachada, que ganhou um tom mais moderno, preservando, no entanto, a identidade do letreiro original.

A nova administração contratou mais de 300 colaboradores, sendo 120 apenas para a equipe artística. A direção do primeiro espetáculo, intitulado “Aquele Abraço” e com previsão de ser fixo, será assinada por Abel Gomes. Este espetáculo proporcionará uma jornada imersiva pela diversidade cultural brasileira e terá uma duração de 1h40, com um elenco fixo de 110 profissionais, incluindo bailarinos, cantores, maquiadores e camareiras, que se apresentarão de quarta a domingo. O jantar será elaborado pelo renomado chef Danilo Parah, premiado com estrela Michelin, e incluirá uma entrada, três pratos principais e sobremesa. Os ingressos, que já estão à venda na plataforma Eventim, tem preços que vão de R$ 580 a R$ 790.

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11 COMENTÁRIOS

  1. Parabéns A. ACIOLLY , QUEM FOI A B. AIRES E ASSISTIU SR. TANGO IRÁ ENTENDER. VC É O CARA QUE ACREDITA E INVESTE NA NOSSA CIDADE. VC É O CARA NOTA 1000.

    • Não fale sobre o que não sabe, Sr. Roberto.

      Cláudia Raia se apresenta em locais maiores e faz produções maravilhosas (informações que alegam que ela fica com dinheiro público são falsas. Um pouco de leitura sobre como funciona a Lei Rounet levaria o senhor a saber que é um mecanismo de incentivo fiscal, onde empresas destinam parte valores que seriam de impostos para projetos culturais)

      • Sr Guilherme, se você sabe, então seja honesto e faça o contraponto correto. A Claudia recebeu a autorização para captar R$ 5.057.203,63. Uma artista com prestígio dela tem capacidade de cooptar patrocínio da iniciativa privada sem precisar recorrer a Lei Rouanet. O talento dela não está em questão, mas sabemos que essa conversa de “mecanismo de incentivo fiscal” é uma desculpa para muitos artistas que estão no ostracismo ou não tem o público que almejam, desfrutarem de um privilégio financeiro.

        • A Lei Rouanet é uma boa lei, Adriana, mas sabemos que ela não beneficia quem efetivamente precisaria de fomento, que são os artistas que tem capacidade mas não recursos. As empresas preferem financiar a Cláudia Raia ou alguma outra canastrona do que uma companhia de teatro mais humilde, porque pega bem, dá para pôr o nome no letreiro no espetáculo e rende mídia. A mesma coisa para capitação para exposições de arte. Fica uma maravilha para empresa ter o nome ligado a algo assim. Ameniza até a imagem das Forjas Taurus.

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