A Câmara Municipal do Rio de Janeiro (CMRJ) aprovou, nesta quinta-feira (31/10), um projeto de lei complementar que determina fiscalização e multa para quem soltar fogos de artifício na cidade. A medida, de autoria do vereador Luiz Ramos Filho (PSD), agora segue para sanção ou veto do prefeito Eduardo Paes, que terá até 15 dias úteis para decidir sobre o assunto.
”O barulho dos fogos maltrata, estressa e adoece animais, idosos, autistas, enfermos e crianças. É uma tradição que não tem graça e precisa acabar. Há casos de pessoas que convulsionam e relatos de animais que morreram devido ao estresse provocado pelo ruído dos fogos. É possível trocar os fogos barulhentos pelos espetáculos de luz”, afirma Luiz.
Vale ressaltar que fabricar, comercializar e soltar fogos é proibido pela lei orgânica do Município. Desde 2022, quando a CMRJ aprovou emenda do próprio Luiz Ramos Filho à Lei Orgânica, apenas o poder público pode autorizar os shows pirotécnicos e, mesmo assim, com redução de 50% do ruído.
A nova lei estabelece que as multas serão consideradas segundo a quantidade de pólvora utilizada nos fogos de artifício. Quem soltar os fogos de classe A, de estampido, desde que não contenham mais de 20 centigramas de pólvora por peça, será multado em R$ 200. Nesse quesito, entram até mesmo as bombas conhecidas como ”cabeção de nego”.
Os foguetes se enquadram como fogos de classe B, com, no máximo, 25cg de pólvora, os chamados ”pots-à-feu”, ”morteirinhos de jardim”, ”serpentes voadoras” e outras equiparáveis, receberão multa de R$ 500.
A classe C, por sua vez, inclui os fogos de estampido, contendo mais de 25 centigramas de pólvora (foguetes, com ou sem flecha, cujas bombas contenham até seis gramas de pólvora), com multa de R$ 800.
Já a multa mais alta, de R$ 1.250, é para fogos de classe D, com mais de duas gramas e 50cg de pólvora, os foguetes, com ou sem flecha, cujas bombas contenham mais de 8 gramas de pólvora, as baterias, os morteiros com tubos de ferro e os demais fogos de artifícios.
”Soltar fogos já era proibido. Mas, infelizmente, as pessoas continuaram soltando, desrespeitando a lei. Agora vai doer no bolso, espero que parem, porque é uma questão de respeito ao bem-estar do próximo”, conclui Luiz Ramos Filho.
Acho um bom projeto, mas seria mais eficaz atuar na origem.
E os balões que são proibidos mais continuam…….impossível fiscalizar isso.
Esses vereadores poderiam estudar mais e fazer leis que realmente funcionam.
mais uma lei inutil q n vai ser cumprida, vao fiscalizar como? deveria multar é quem vende, mas ai a bandidagem ia dar um jeito d continuar soltando, ou seja, nao ia mudar nada já q bandido o RJ ta lotado…
Ridículo esse projeto, tanta coisa para esse vagabundos corruptos dessa turma de vereadores, vai fazer como?
Quem vai ser o gênio de ir no morro multar os fogueteiros?
Tanta coisa na saúde, Educação, transporte público para fiscalizar e essa turma gastando dinheiro do contribuinte com isso, tomem vergonha na cara!
Tá e quem vai fiscalizar isso? Nas favelas se soltam fogos a esmo. Vão subir pra multar? Soltar balões também é crime e ainda se soltam balões à vontade. Baile Funk é proibido e continuam fazendo. Enfim, proibições deste tipo existem a rodo, mas nenhuma é cumprida efetivamente. Os caras gastam dias, horas, meses, às vezes anos, pra nada, basicamente, uma vez que vivemos num estado de exceção, já que quase todo o território do estado está na mão dessa raça maldita dos bandidos.
Não é só proibir de soltar fogos, tem que mandar parar de fabricar esso,que só serve para tirar a paz dos seres humanos e animais. Simples assim.
Não é só proibir de soltar fogos, tem que mandar parar de fabricar essa porcaria, que só serve para tirar a paz dos seres humanos e animais. Simples assim.