O imbróglio que envolve o término das obras da nova subida da Serra de Petrópolis ganha um novo capítulo. Segundo a concessionária Concer, que administra a BR-040 no trecho Rio-Juiz de Fora, a construção das terceiras faixas na subida e na descida da serra, também previstas no edital de licitação, está avançando em áreas ambientais de preservação permanente. O novo edital de licitação da BR-040, que foi aprovado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) nesta última quarta-feira (27/11), prevê o prolongamento das obras, mas o presidente da concessionária alertou para obstáculos que podem comprometer a conclusão do projeto, incluindo “riscos geotécnicos, ambientais e falta de projeto executivo”.
A Concer também expressou descontentamento com a decisão do TCU de optar pela via mais onerosa, insegura e longa para os usuários da via, destacando que a escolha pode acarretar em impedimentos para o licenciamento ambiental das obras. Segundo a concessionária, essa decisão política pode trazer ainda mais dificuldades para concluir a obra de forma eficaz e sustentável.
De acordo com o novo edital de licitação, a entrega da nova subida da serra está prevista somente para 2031. A nova via, que deveria ter sido entregue em 2016, foi paralisada e ainda não está concluída, apesar de ter sido originalmente planejada para resolver de vez o problema da serra. A obra inclui a escavação de um túnel de grandes dimensões, que já foi parcialmente escavado, com 70% de seu avanço, mas que hoje está coberto por mato.
A atual subida da serra, que tem quase 100 anos e foi inaugurada em 1928, segue o mesmo traçado de quando a região ainda era pouco movimentada. Com 20 quilômetros de extensão, a atual subida deveria ter sido transformada em uma estrada secundária há oito anos, mas segue sendo o acesso principal para quem viaja entre Petrópolis e o Rio, além de ser a principal ligação entre a capital fluminense e as cidades da Zona da Mata Mineira e Belo Horizonte.
Impressionante, os governos estaduais e federal falam em desenvolvimento sustentável sem prejudicar o meio-ambiente, enfatizam a pauta do carbono, diminuição da destruição de florestas com desmatamento zero em 2030, mas é tudo bafo de boca, nada sério, na hora de realmente preservar as florestas eles acham um jeitinho de acabarem com tudo. Brasil país de tolos de quem acredita em políticos.