Na noite desta terça-feira (25/03), Maria da Graça Borges foi vista, no restaurante Palma, no Horto, com um cabelo mais escuro que o loiro de sempre. De acordo com fontes ouvidas pelo DIÁRIO DO RIO, ela estava acompanhada de um amigo e não pagaram a conta.
Maria da Graça é conhecida como uma das maiores penetras do Brasil. Ela é especialista em entrar em eventos e estabelecimentos sem ser convidada.
O método
Graça tem um manual de “festeira”. São cinco passos essenciais: 1 – Jamais encarar um segurança nos olhos; 2 – estufar o peito e entrar no ambiente fingindo que fala ao celular; 3 – estar sempre bem-vestida, mas de maneira discreta. Se for homem, terno preto. Se for mulher, tubinho preto; 4 – se a segurança na porta principal for reforçada, procurar a entrada de emergência, a da entrega de bebidas ou a dos funcionários e, por último: misturar-se a um grupo grande. Em geral, não dá tempo de fiscalizar todos os convites.
Em uma matéria escrita pela repórter Daniela Pinheiro, na Revista Piauí, Maria da Graça disse que em 2005 já havia entrado sem convite em 498 eventos. De lá para cá, ela seguiu com a prática. Diversas vezes por semana. Em alguns períodos, todos os dias. “Quando você é loira, alta e magra, é impossível não ser percebida. Os maiores penetras do Rio são os gays, que se vestem de terno, andam em grupo e parecem chiques, e as velhinhas aposentadas”, contou à Piauí. Ela não gosta do termo “penetra”, acha vulgar. Prefere “festeira”.
Quando a tentativa de entrar sem ser convidada dá errado, Graça diz que agradece e vai embora. Mesmo sabendo que é uma situação extremamente constrangedora. Ela fica de olho em todos os eventos da cidade e elege os que vai penetrar com todo o cuidado e experiência possíveis. Sabe os que vão ser bons ou não.
Existe uma ideia de ética. Maria da Graça garante que só tenta entrar quando o evento é em lugar público. “Nunca tentei ir às festas da Narcisa Tamborindeguy ou do Wolf Maya. Isso é invasão de privacidade”, afirmou também à Piauí.
Já fingiu ser jornalista do DIÁDIO DO RIO para entrar em um evento
Em um dia normal de trabalho, em setembro de 2022, chegou à redação uma mensagem do jornalista Victor Yemba com uma pergunta acompanhada de algumas imagens: “Essa pessoa trabalha no DIÁRIO DO RIO?”. Respondemos que não. A pessoa em questão era Maria da Graça Borges.
Achando a situação estranha, Yemba, que conhecia a esquipe do DIÁRIO, fez o alerta no dia seguinte. Na noite da festa, organizada pela empresa Itabus, em Copacabana, no Hotel Windsor Excelsior, Maria da Graça passou batida. Deu tudo certo. Participou normalmente do evento, como costuma fazer há muito tempo.
Maria da Graça Borges já revelou que começou a entrar em eventos sem convite para quebrar o tédio de dona de casa. Com tantas festas penetradas nesses anos, haja tédio para quebrar.
Mas e daí??? Deixa a menina curtir. Não tá fazendo mal a ninguém!!! Tantos problemas de segurança pública e estamos julgando uma pessoa que só quer se divertir? Isso é bem típico do Brasil. Apontar o dedo pros outros pra disfarçar nossas dificuldades/problemas!
Estelionato, delinquência ou invasão de propriedade.
Ode ao crime! Esse é o Brasil que adora eleger políticos corruptos da estirpe de Cabral, Lula, Bolsonaro, Cunha e muitos outros