No fim de janeiro o governo anunciou uma nova forma de cobrança no sistema de bandeiras tarifárias na conta de energia elétrica.
Mas, você sabe como funciona esse sistema?
As bandeiras tarifárias foram criadas para sinalizar aos consumidores os custos reais de geração de energia elétrica no país. São três bandeiras:
– Bandeira verde: condições favoráveis de geração de energia, a tarifa
não sofre nenhum acréscimo;
– Bandeira amarela: condições de geração menos favoráveis, a tarifa
sofre um acréscimo para cada KWh consumido;
– Bandeira vermelha: condições mais caras de geração de energia pela
operação das termoelétricas, a tarifa sofre um acréscimo para cada KWh
Desde fevereiro de 2014, a região sudeste está pagando a conta de luz
com o acréscimo da bandeira vermelha. Enquanto consumidores, temos o
direito de saber qual a bandeira vigente no país.
E quais são as novidades?
A nova cobrança alterou os valores da bandeira amarela, que teve uma
redução de 40%, e da bandeira vermelha que foi dividida em dois patamares
para cada 100 KWh consumido. Confira:
Se eu reduzir o consumo de energia elétrica na minha casa ou
trabalho, isso vai alterar a bandeira tarifária?
Não. Pois a bandeira tarifária está relacionada ao custo de produção da
energia. Por exemplo: se chover pouco as usinas termoelétricas serão
utilizadas e com isso a bandeira vermelha estará vigente. Por outro lado, se a
produção estiver estabilizada poderá ser aplicada a bandeira amarela ou a
bandeira verde.
Mas, continue fazendo o uso consciente da energia elétrica e economize
o quanto puder. O nosso consumo pode não alterar a cor da bandeira, mas
reduz o valor da conta.
Fique de olho na sua conta de luz e acompanhe os informativos no site
da Light e da Ampla. Qualquer irregularidade não deixe de procurar essas
empresas e os órgãos de defesa do consumidor.
