Um choque de gestão fez com que o Detran-RJ conseguisse garantir uma economia de mais de R$250 milhões com o corte de custos de contratos nos primeiros seis meses desse ano.
De acordo com o órgão, foi registrada uma queda histórica de 94% no índice de denúncias de corrupção no primeiro semestre, em comparação com o mesmo período do ano passado.
Ainda segundo o Detran-RJ, as ações administrativas geraram, ainda, queda de 40% no número de reclamações feitas por meio da ouvidoria do departamento de trânsito.
“Buscamos uma instituição de excelência do serviço público. Estamos trabalhando para isso”, explica o presidente do Detran, Luiz Carlos das Neves.
Se de fato as coisas estão melhorando no DETRAN, talvez já seja possível que seja reiniciado o policiamento, pela PM, de veículos em movimento. O Rio não tem policiamento de trânsito desde o governo Benedita, se não me engano. Nestes últimos 10 ou 15 anos, a PM foi proibida pelo governo do Estado de interferir no trânsito. Desde então, só há multas de velocidade e violação de sinais, por meio de sensores eletrônicos e fotos. Guardas municipais multam carros mal estacionados, em alguns locais, e até os rebocam. A PM participa de blitzes, quando pegam carros com problemas de documentação, e de operações Lei Seca. Nada do que citei trata de policiamento de carros em movimento, cometendo infrações, muitas delas graves ou gravíssimas, violações e até crimes. Basta vir à Avenida das Américas todas as noites depois das 21h e ver as corridas, carros e ônibus trafegando só com lanternas e alguns sem luz alguma acesa. Policiamento já!