Bairros jovens também têm história para contar. Esse é o caso da Barra da Tijuca. Essa moderna região da cidade do Rio de Janeiro guarda memórias não muito antigas, mas importantes.
Com mais de meio século de tradição no mercado imobiliário do Rio de Janeiro, a Sergio Castro Imóveis contribui para a valorização da cultura carioca
No principio, a região da Barra da Tijuca era um imenso areal. A área era repleta de alagadiços, o que dificultava o plantio de diversas espécies. Um dos fatos para o desenvolvimento tardio da Barra. Uma das poucas atividades possíveis na região nessa época era a pesca, que era até exercida em grande quantidade.
Já no início do século XX, em 1900, as terras da Baixada de Jacarepaguá, onde a Barra está localizada, foram vendidas para a Empresa Saneadora Territorial e Agrícola S.A. (ESTA). Hoje em dia, a ESTA ainda é proprietária de terras nessa parte da cidade.
“As dificuldades para plantar, a distância do centro da cidade, o fato de ser cercada por cadeias montanhosas e o controle de terras nas mãos de poucos foram os principais fatores para que a Barra se desenvolvesse tão tarde em relação a outros bairros”, pontua o historiador Maurício Santos.
Inicialmente, a Barra da Tijuca passou a se desenvolver pelas suas extremidades. Jardim Oceânico e Recreio dos Bandeirantes foram se urbanizando aos poucos e esse processo foi tomando conta de todo o bairro.
A Cidade Cresce Para a Barra – short film 35 mm – by Paulo Martins from Paulo Martins on Vimeo.
Durante da gestão do governador do estado da Guanabara Negrão de Lima, no fim dos anos 1960, que a Barra começou a ganhar a cara que tem hoje em dia. Negrão de Lima pediu a Lúcio Costa um projeto urbanístico para a região.
“Em 1969, esse plano ficou pronto. Era bem parecido com o Plano de Brasília, com grandes avenidas e grandes espaços abertos” disse Maurício Santos.
Na década de 1970, foi construída a Autoestrada Lagoa-Barra (incluindo um túnel acústico), que possibilitou o maior desenvolvimento, diminuindo o tempo de transporte para a zona sul da cidade do Rio. Nesse mesmo período, muitos condomínios que inspiraram os que vieram depois, foram construídos.
Nas décadas seguintes, a Barra da Tijuca continuou se desenvolvendo de forma muito rápida, atraindo, sobretudo, pessoas de maior poder aquisitivo. Esse crescimento, no entanto, causou algum desconforto.
“Durante os anos 1980, a Barra da Tijuca viveu uma explosão demográfica, com praticamente todos os terrenos ao longo das suas avenidas ocupados por grandes condomínios residenciais, parques, supermercados, shopping centers, escolas, hospitais. As avenidas foram duplicadas e receberam sinalização. Nesta época houve um movimento de emancipação da região da Barra da Tijuca tendo a maioria dos eleitores votado pela separação da Barra, mas o resultado do plebiscito não foi suficiente para implementá-la devido ao quórum de votantes ter ficado aquém do mínimo exigido. Há um projeto de lei em andamento na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro em que se prevê a formação de um novo município formado por todos os bairros da região da Barra da Tijuca. O projeto, porém, depende da aprovação do Projeto de Lei em tramitação no Congresso Federal, PEC 13/03, que transfere aos estados a competência para legislar sobre a matéria, como era até 1996”, informa o blog Barradatijuca.
Muito famosa pelos shoppings, centros comerciais e prédios novos e modernos, a Barra da Tijuca também é natureza. Além das praias e das reservas ambientais, são seis parques de destaque: o Bosque da Barra, o Parque Chico Mendes, a Reserva de Marapendi, o Parque Ecológico da Prainha, o Parque Municipal Fazenda da Restinga e o Parque Ambiental Mello Barreto.
É, apesar de jovem, a Barra tem muita história.
Maravilha . . . .
Qd tinha 16 anos e 1958 vinha. com parentes e amigos pescar em frente ao Bar Flamingo na Praça do O.
Em 1967 um grupo montado por uma construtora montou uma cooperativa de compra de terrenos e construçoes de apartamentos sem fins lucrativo e registrado em cartório
O local escolhido foi o J Oceanico. Meu apartamento ficou pronto em 1974 e me mudei em Dezmbro onde resido
Sabe mais sobre o restaurante Flamingo? Os donos e funcionários? Minha mãe ia muito na infância… Tem muitas lembranças.
Lamentável: esqueceram e omitiram o verdadeiro pioneiro e desbravador da Barra: Engo.Raymundo de Paula Soares, então Secretário de Obras do Estado da Guanabara, ano 60, quando então governador Embaixador Frsco.Negrao de Lima
Por favor corrigirem urgente … não é WALL Disney … e sim WALT DISNEY!!!!!!!!!!!
Comprei apt no BARRAMARES em 1976, qdo vim com um casal d noivos Eles queriam comprar eu estava ouvindo aquela musica linda dos irmãos Valle.Joguei o talão d cheques na bolsa d praia e vim acompanhando os jovens. Sai com meu apt com vista p o mar , sol da manhã e o mais alto q o corretor tinha
Essa loucura entregue em1979 é o sonho onde moro até hoje!AMO morar aqui Temos muitas facilidades nos dias atuais!
Vi acontecer tudo no desenvolvimento da Av SERNAMBETIBA desde 1976!
Amei esta reportagem! Continue!!!
Dina Frutuoso coluna 3” idade BLOG grupodorecreio.com
Sempre ouvi histórias dos meus pais e tios, hoje com 60, 70 e poucos anos , da juventude deles se aventurando nas travessia de canoa para chegar à praia. Minha mãe diz q fui feita lá na Barra. Eu me lembro da praia na década de 70 e começo dos 80, da vegetação e areia extensa, dos trailers. Fui na inauguração do Barra Shopping. Fui sócia do Clube Marapendi; meus aniversários eram sempre churrascos lá. Meu pai acabou por se tornar um dos primeiros moradores de condomínio, assim como a tia dos meus primos, foi uma das moradoras pioneiras do Recreio. Na época, achávamos que a Tia Vera estava doida por sair da Praça Saens Peña e se mudar para o Recreio.
Hoje, que já nem moro mais no Rio capital, quando vou Barra, onde tenho amigos e parentes residindo, muitas lembranças me vem a mente. E fico absolutamente surpresa com a quantidade de prédios e empreendimentos, criados nos últimos 15/20 anos. O que está por vir?
Bom dia Daniele! Pode, por favor, me falar mais sobre essa travessia que você se referiu no início de seu comentário? Lembro de, quando bem pequena, no final da decada de 70 e início da de 80, sair da praia (altura do quebra mar) com uma tia minha, e atravessar o canal em uma pequena canoa a remo (acredito ser essa). Mas infelizmente não tenho nenhuma lembrança de para onde essa canoa nos levava. Naquela época, depois disso, o ônibus que pegavamos para retornar à nossa casa, era o 754, que fazia Sulacap x Barra da Tijuca, mas acho que essa linha já não existe mais. Seu comentário me trouxe muitas boas lembranças, obrigada!
Tenho pronta, escrita, a história da Pedra da Gávea. Interessa?
Nasci na baixada de Jacarepaguá nos anos 50.
Me entristece, qdo hoje separam a Barra de jpa.
Os limites da baixada de Jacarepaguá são praça Seca, São Conrado Grumari , Pacuí.
Salve a Baixada de Jacarepaguá! Leis mais severas e presença do poder público preservando o local.
Sulacap e valqueire tb nao se incluem?