Boa notícia para a segurança do Rio de Janeiro: de acordo com a jornalista Carolina Heringer/Extra, o Rio teve 36 PMs mortos em 2019, ocasionando uma média de 4 vítimas por mês. Se for mantido este número, no fim deste ano o número será de 48, o menor desde 1994. E isso porque foi quando a Polícia Militar começou a somar os casos. Naquele ano, foram 227 PMs mortos.
Em 2018, foram assassinados 92 policiais, o que já foi uma queda expressiva, que começa a acontecer com a criação das UPPs, como mostra o quadro abaixo.
A queda em 2019 também está entre os policiais em serviço e em folga. Ao todo, foram 17, ocasionando uma redução de 58% em relação a 2018, quando 41 em folga foram assassinados.
Os dados de segurança do Instituto de Segurança Pública (ISP) são positivos também em homicídios dolosos. A queda foi de 21% comparado com o mesmo período de 2018.
Em latrocínio, a queda foi de 34%. Já o total de roubos caiu 10% no 1º semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2018. Já os roubos a estabelecimentos comerciais diminuiu 24% no mesmo período.
Um dos motivos para a redução, de acordo com o Coronel Robson Rodrigues, ouvido pela reportagem do Jornal Extra, é que a PM passou a investir em cursos de capacitação de agentes.
E para quem critica a política de segurança do governador Wilson Witzel, 9 policiais foram mortos durante confrontos, um número 50% menor do que em 2018, quando houve 18 vítimas. Isso apesar do aumento de operações militares, em que, de janeiro a julho, houve 1.075 autos de resistência, que é quando um PM mata um suspeito em legítima defesa, durante confrontos. Um recorde histórico.
É a PM fazendo bem seu trabalho e trazendo a segurança de volta ao Rio de Janeiro. Que esse número de PMs mortos chegue a zero nos próximos anos.
