Alerj cobra plano de prevenção urgente de Light e Enel contra falta de luz no verão

Deputados exigem ações concretas das concessionárias para evitar apagões e garantir respostas rápidas à população em casos de emergências

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Conta de luz da Light • Foto: Rafa Pereira, Diário do Rio

A cada verão, o Rio de Janeiro enfrenta os mesmos desafios: aumento na demanda por energia elétrica, calor intenso e chuvas típicas da estação. Durante esse período, a falta de luz se torna um problema recorrente, afetando a rotina de milhares de cariocas, especialmente nos dias mais quentes. Para enfrentar essa situação, a Comissão de Minas e Energia da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) realiza uma audiência pública nesta quinta-feira (12/12), às 13h30, para cobrar das concessionárias de energia elétrica um plano urgente de prevenção contra quedas de luz na temporada.

A audiência contará com a presença dos diretores de relação institucional das concessionárias Light e Enel, que devem apresentar um plano de prevenção focado no aumento da demanda de energia durante os meses mais quentes. O objetivo é evitar interrupções no fornecimento e garantir respostas rápidas em caso de emergências.

O presidente do colegiado, deputado Thiago Rangel (PMB), falou sobre a importância da precaução antes da temporada de verão, para que as empresas elaborem um plano para evitar queda e falta de luz, além da garantia de respostas rápidas à população em eventuais situações de urgência.

“É essencial que sejam adotadas medidas preventivas para evitar os incidentes com falta de energia, que acontecem todos os anos. A função dessa Casa Legislativa é cobrar isso dos órgãos responsáveis, por isso, convocamos essa reunião”, disse Rangel.

Em meio à pressão, a pauta sobre o horário de verão também foi discutida em outubro deste ano. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) sugeriu, durante reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), a adoção do horário de verão para aliviar o sistema nos períodos de pico de consumo, entre 14h e 16h, com a expectativa de gerar economia de até R$ 400 milhões. Contudo, a proposta foi descartada e não seguiu adiante.

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