A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) ouve, nesta quinta-feira (25/06), os deputados Chiquinho da Mangueira (PSC) e Marcos Abrahão (Avante), para decidir se envia ao Conselho de Ética o pedido de cassação dos dois e de André Corrêa (DEM), Marcus Vinícius Neskau (PTB) e Luiz Martins (PDT).
Os depoimentos de Chiquinho e de Abrahão estavam previstos para a última terça-feira, mas os dois faltaram, alegando, ambos, estarem doentes.
O presidente da Assembleia, André Ceciliano (PT), já avisou que, mesmo que os dois não apareçam hoje (eles são os últimos a serem ouvidos), a Mesa decide na terça-feira (30/06) o destino do grupo.
Os cinco foram presos na Operação Furna da Onça, braço fluminense da Lava-Jato, mas conseguiram tomar posse em seus mandatos por ordem judicial.
A bancada do PSOL pediu a cassação da turma e o corregedor da Casa, Jorge Felippe Neto (PSD), já deu o parecer favorável ao requerimento. A decisão está, agora, nas mãos da cúpula da Casa.
Vale lembrar que no último dia 4 de junho, o DIÁRIO DO RIO publicou um artigo de opinião onde consta que sem a cassação de deputados presos, o processo de impeachment do Governador do Rio, Wilson Witzel, dificilmente iria pra frente.