Papo de Talarico: Um dia do trabalhador no Rio de Janeiro. Halleluya!

Feriado é dia útil na cidade maravilhosa

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O jornalista Alvaro Tallarico trabalhando no Dia do Trabalho.
Foto: Daniel-Martin

Dia do trabalhador é dia de… trabalhar, claro! Muitos estão recebendo turistas ao redor do Brasil, nos locais que agradecem quando tem feriadão. Rio de Janeiro é um desses. Chego para trabalhar na Lapa e percebo quase tudo aberto na rua Riachuelo. Mercados, lojas, bares. Até estranho. Não é feriado? Na Rua Joaquim Silva, lá está a Escadaria Selarón lotada de turistas do mundo inteiro. No Bandolim Vegan Cult Bar, entram os curiosos para ver o casarão histórico onde viveu Jacob do Bandolim, e comer a gastronomia diferenciada do local. No início da rua, no pé dos arcos, o santuário de Zé Pilintra recebe os transeuntes.

A Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Lapa do Desterro hoje está fechada. É uma segunda-feira, dia de descanso do carismático Padre Bento, devoto de São Bento, lógico. Mais tarde, no Andaraí, o Renascença Clube estará lotado com o Samba do Trabalhador. Se já enche em segundas normais, imagina num feriado? Moacyr Luz será maestro de um coro grande. Irá cantar “Amigo nunca fiz bebendo leite / Amigo não criei bebendo chá / Eu sou da madrugada me respeite / Que eu sei a hora de ir trabalhar”.

Por falar em madrugada e hora de trabalhar, eu, por outro lado, sigo trabalhando de tarde e ainda vou para a locução na madrugada da Rádio Catedral FM. É, assim que acabar o dia 1º de maio, de São José Operário, e começar o dia 2, entro no programa Madrugada Amiga, para falar sobre fé, escolhas e o Festival Halleluya, que acontece nos dias 20 e 21 de maio, no Terreirão do Samba. Localizado na Praça Onze, o tradicional local do ritmo marcante brasileiro recebe o maior festival católico da América Latina com bastante música e muito mais. O famoso grupo Rosa de Saron está confirmado.

Madruguinha no Dia do Trabalhador

Aliás, é gostoso demais trabalhar em rádio. Jogar a voz na ondas eletromagnéticas, propagando no vácuo, na velocidade da luz, ou quem sabe de um cometa. A audiência se mantém atenta, falando pela internet com os locutores. Às 3 horas da manhã, no terço da misericórida, mais ouvintes entram para rezar, numa só voz. Enquanto penso nisso e escrevo essa coluna, também edito o Podcast Vivente Andante. Os próximos entrevistados são o Engenheiro de Automação Felipe Girotto, a Biomédica especializada em Estética Marusca Fochesato e o nutricionista Elber Viana, que escreveu o livro “Os vegetais-chaves do veganismo: Os indispensáveis da dieta vegana para prevenir deficiências nutricionais”.

Afinal, dia do trabalhador… vamos trabalhar?

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