Andréa Nakane: Fronteiras Abertas para Mulheres

Colunista do DIÁRIO DO RIO fala sobre o Job das Meninas, um empreendimento que possibilitou realização profissional e uma quebra paradigmas sociais a Ana Carolina Fonseca

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Ana Carolina Fonseca, 31 anos, natural do Rio de Janeiro e moradora do bairro de Vaz Lobo teve um olhar perspicaz e com a união de três amigas decidiu investir em um empreendimento próprio, chamado Job das Meninas, que lhe possibilitou não só uma maior realização profissional, mas uma quebra de paradigmas sociais.

Ana Carolina Fonseca é pintora e, atualmente, é agenciadora de prestadores de serviço na área de construção civil, que conquistou um nicho fiel e ávido em excelência de atendimento, que já lhe proporcionou contabilizar mais de 3.000 clientes, em pouco mais de 4 anos de existência de seu negócio, tendo um elevado índice de novos projetos que contratantes já antigos acabam por demandar em função da satisfação alcançada.

O avanço das mulheres no mercado de trabalho há muito já é realidade, porém são muitas as adversidades enfrentadas, ainda com pensamentos preconceituosos vinculados ao relativismo de sua performance, sobretudo em áreas com um domínio masculino, que buscam em diversos momentos desqualificar a concorrência feminina, apontando questões de misoginia, inflados de discursos sobre o “sexo frágil”, “há serviços que são de homens e não de mulheres”, apenas para citar algumas dessas infundadas narrativas.

O negócio Job das Meninas iniciou-se em 2017 e oferece serviços como pinturas residenciais e corporativas, higienização de sofás, montagens de móveis, instalações diversas, desde um projeto mais elaborado, como na parte elétrica ou hidráulica e até algo mais simples como a colocação de quadros em paredes.

A maior parte do público atendido são mulheres, mas o empreendimento atende de forma muito acolhedora toda a comunidade LGBTQIAP+ pois consegue somar competências e habilidades técnicas com a humanização e acolhimento especial, que acabam por gerar mais vínculos de confiança e segurança, importante para todos, mas ainda mais para quem sofre de algum tipo de discriminação.

“Eu penso em melhorar o atendimento, para que cada vez mais possamos suprir as necessidades dos clientes, humanizando ainda mais os serviços e criando uma relação totalmente personalizada e comprometida, oferecendo realmente algo que esteja atrelado a uma oferta justa e adequada”, declara Ana Carolina Fonseca.

O retorno às atividades foi gradativo, já que Ana Carolina Fonseca, logo no início da pandemia, interrompeu a produtividade do Job das Meninas, porém hoje, ela considera que o movimento está aquecido e já muito próximo do que antecedia o momento antes de março de 2020.

A iniciativa da Ana Carolina Fonseca demonstra literalmente que o lugar das mulheres é exatamente onde elas queiram estar, e que talento, responsabilidade e honestidade não optam por gêneros e que essa associação será sempre muito requisitada, já que em diversas ocasiões a ausência desse trio traz memórias terríveis, algumas geradoras até de traumas.

E que o importante é buscar sempre lapidar o que você tem de melhor e que ao oferecer isso ao mercado certamente trabalho não faltará e muito menos narrativas excludentes não ganharão terreno para se desenvolverem.

Vale a pena guardar o contato @jobdasmeninas

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entrar grupo whatsapp Andréa Nakane: Fronteiras Abertas para Mulheres
Andréa Nakane é carioca, apaixonada pela Cidade Maravilhosa, relações públicas, professora universitária, Doutora em Comunicação Social e Mestre em Hospitalidade.Embaixadora do RJ. Vive há 20 anos em Sampa e adora interagir com pessoas singulares que possam gerar memórias afetivas construtivas.

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