Andréa Nakane: Registros de uma Pandemia, Muito Além do Olhar

Colunista do DIÁRIO DO RIO fala sobre Alexandre Calladinni e sua paixão por fotografia

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Alexandre Calladinni, 44 anos, é natural do Rio de Janeiro, nascido e criado no badalado bairro de Ipanema, mas há alguns anos reside em São Paulo, com constantes visitas à cidade maravilhosa, para visitar sua família, que continua morando no município, mas precisamente  em São Conrado.

Com a visão obtida com a constante ponte aérea, Alexandre Calladinni, afirma que a duas cidades são muito diferentes e ao mesmo tempo iguais e como ambas lhe permitiram crescer e se desenvolver de forma integral, as ama igualmente, sem distinção.

Suas incursões pelo RIO, acabam por si só lhe inspirando no ofício que lhe ultimamente lhe proporcionou renda e prazer: a fotografia.

Alexandre Calladinni é publicitário de formação, mas atuou durante muitos anos como comissário de bordo internacional, além de ter feito diversas participações em produções televisivas como figurante e elenco de apoio, até chegar ao mundo da fotografia, que já chamava sua atenção desde cedo, em um primeiro momento como pura diversão, fazendo registros amadores dos diversos shows que frequentava, principalmente no saudoso e lendário Canecão.

“A fotografia é uma maneira de congelar aquele momento, aquela sensação, aquela beleza para sempre. Como me considero muito possessivo e egoísta de querer aquele momento, encontrei na fotografia uma maneira de ter aquele momento para sempre comigo, mesmo quando a mente começa a dissipá-lo.” declara Alexandre Calladini.

O ritmo de trabalho estava bem intenso, com inúmeros ensaios fotográficos e registros de shows de vários artistas, quando tudo parou, zerou, findou. Segundo Alexandre Calladinni foi um grande baque.

“ Fiquei sem chão, como diriam: sem pai e sem mãe. Cheguei a pedir ajuda a amigos, pois não tinha como pagar o meu aluguel. Ouvi muito “sinto muito” de pessoas que fotografei e fiz shows gratuitos com as minhas fotos e foram promovidas com elas. Aprendi. Sofri, chorei, esperneei, entrei em depressão e quis realmente morrer. Estava impedido de trabalhar e não tive ajuda, pois arte não é essencial, fotografia não é essencial, conforme pensamentos de muitos por aí.” desabafa Alexandre Calladinni.

E foi justamente nesse momento difícil, com muitos temores e dúvidas, que Alexandre Calladinni vislumbrou uma oportunidade de se reinventar, ao mesmo tempo que buscava seu fortalecimento psíquico e espiritual. Ele decidiu realizar diversos cursos, vinculados à área de auto conhecimento, nas áreas da física quântica, tapping, ho’oponopono  e mesa radiônica.

“Aprendi sobre energia de atração, de como mudar o seu redor, de como atrair coisas boas e pensamentos bons, consequentemente respostas do Universo, de Deus para que a ajuda chegasse, caminhos se abrissem e eu não sucumbisse.”, conta Alexandre Calladinni.

Tais iniciativas permitiram que ele enxergasse com um novo olhar as adversidades da vida, possibilitando, ainda, que ajudasse outras pessoas que estavam passando por episódios de insegurança, fato que faz com que Alexandre Calladinni não descarte e, inclusive, já vislumbre tornar-se consultor de mesa radiônica de anjos, de forma paralela ao seu trabalho como fotógrafo, que começa, como fênix, a ressurgir, conforme a abertura maior para a realização de shows e eventos.

Como Alexandre Calladinni também já escreveu dois livros – Jeito Calladinni de Voar – Diário de um Comissário de Voo e Por favor, me Ajude! –  abordando suas experiências profissionais e de vida, quem sabe um novo trabalho não esteja também à caminho. Afinal o compartilhar vivências é uma forma de ajudar aos outros e a si também, já que você revê fases e reflete ainda mais sobre as mesmas.

A reação de cada um de nós frente ao imponderável, diz muito sobre nós e demonstra a proatividade e adaptabilidade natural que todos devemos ter para justamente lapidar nosso processo de desenvolvimento humano. Para alguns ele vem de forma mais leve, para outros abala todas as estruturas, porém o importante é sempre persistir e jamais desistir!

Mude a lente de seu olhar e permita-se enxergar além do que está cristalino, assim como Alexandre Calladinni fez e tantos outros também fizeram durante o auge da pandemia que abalou o mundo. Por pior que a situação seja, a busca por positividade deve nos direcionar a ver a beleza, mesmo que nas trevas, afinal, a luz está em nós!

Aliás, aproveite e dê uma olhada no trabalho dele no instagram – @alexandrecalladinnifoto – são fotos lindíssimas, que incluem registros de Fernanda Abreu, Kate Perry, Daniela Mercury, Paula Toller, Maria Rita, entre outras estrelas do showbusiness e tantas outras do dia-a-dia.  

O encantamento de perceber o que está ao nosso redor já colabora para termos novas perspectivas. Tente!

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Andréa Nakane é carioca, apaixonada pela Cidade Maravilhosa, relações públicas, professora universitária, Doutora em Comunicação Social e Mestre em Hospitalidade.Embaixadora do RJ. Vive há 20 anos em Sampa e adora interagir com pessoas singulares que possam gerar memórias afetivas construtivas.

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