Luiz Eduardo Magacho Rozenblit, ou simplesmente Bonne, é natural do Rio de Janeiro, morador de Ipanema, tem 44 anos e acumula as atividades profissionais como empresário e produtor musical e ultimamente tem sido responsável por fazer a ponte entre artistas consagrados da MPB com os novos que estão chegando, por intermédio da Quebra Coco Records.
A Quebra Coco Records, é descendente da Top Tape, gravadora icônica das décadas de 70 e 80 e tem como objetivo, além de trazer novos artistas, relançar os grandes sucessos de outrora, adaptando-os ao meio digital, fomentando assim, ainda mais a memória da cultura nacional.
A escolha do seu nome – segundo Bonne – foi escolhido por ao mesmo tempo evocar a necessidade de quebrar paradigmas da mente, do “coco” (cabeça), ao mesmo tempo que é um nome bem brasileiro, o que acaba se tornando algo mais atraente também para o mercado internacional.
“Um dos nossos propósitos é usar a música para mesclar as artes das mais diferentes gerações. Então, temos essa coisa de trazer o analógico para o meio digital, relançar clássicos da música brasileira por meio de novos artistas, e trazer essa união. A música é temporal, sempre será, e a produção que fazemos hoje é um resultado da nossa história.”, explica Bonne.
E isso fica evidente em um dos principais projetos da gravadora que é o relançamento de clássicos da, então, Top Tape, remixando grandes nomes da música, como Arlindo Cruz, Cauby Peixoto, Neguinho da Beija-Flor, além de coletâneas famosas de sambas-enredos.
“São músicos que a gente cresceu ouvindo, e que trazem uma influência gigantes para os novos talentos, então colocar isso nas plataformas digitais não é só um trabalho de distribuição, mas uma homenagem a todos que fizeram da música o que ela é hoje.”, acrescenta Bonne.
No acervo da Quebra Coco já estão álbuns e singles de Neguinho da Beija Flor, Martinho da Villa, Cauby Peixoto e os novos nomes como Rodrigo Sha, Lucce, Rodrigo Lampreia, João Brasil, Lipy, Alude, Catha, Alessandra Verney, Alude, Mathieu Doat, Dj Scarlet, Rafael Nazareth.
“Eu cresci dentro da música, e acho que ela é a ferramenta que temos para criar um futuro harmônico, desenvolvido e socialmente justo. Não existe vida sem música!”, afirma Bonne.
Para quem quiser conhecer o portfólio já disponível e até mesmo saber sobre os futuros lançamentos pode acessar @bonnerozenblit
Em uma sociedade transgeracional, plural e diversa, ter a sensibilidade de unir mundos à princípio distantes e separados pelo tempo é garantia total do que seja, não só preservar a história passada, mas, também, criar novos marcos, com a colaboração de todos, sem exceção.
E com a riqueza da MPB e referência de uma vasta fonte de talentos promissores é infinito e gratificante o lindo do trabalho de compor essas parcerias e apresentá-las não só ao Brasil, mas a todo o mundo, diretamente das terras cariocas.
Obrigada por essa ação mágica, necessária e vital para nossa MPB, Bonne!