Hoje o governador Sergio Cabral declarou seu apoio a CPMF dizendo:
“Eu acho que é um imposto absolutamente justo. Ele é fundamental para o país, sobretudo no momento em que o Brasil tem seus fundamentos econômicos sólidos. Perder R$ 35 bilhões não é uma boa medida para esse momento".
É estranho a forma que Cabral apóia a CPMF (que não é imposto, é contribuição "provisória), ao dizer que o Brasil (na verdade o Governo Federal) não pode perder. Esta frase do governador é perigosa, porque corte de gastos é parte de uma Administração moderna e os 35 bilhões é dinheiro que sai da população e vai parar no jogo de troca-troca de emendas em Brasília.
Pera lá, a CPMF não é justa! Ela taxa várias vezes o mesmo produto, tornando-o mais caro ao consumidor final.
Arrecadação tem de aumentar com o crescimento do país e com o combate a sonegação. E é assim que pode aumentar a arrecadação de Rio e São Paulo, após o acordo que o próprio Cabral fez com o governador de São Paulo, José Serra. No convênio, produtos produzidos em São Paulo e que seriam vendidos para o Rio passam a ter a cobrança de ICMS feito no próprio estado paulista e vice-versa. Com isso, os dois governos esperam diminuir as fraudes, combater a sonegação fiscal e aumentar as arrecadações dos estados.
É por aí, por aí…. não continuando e apoiando a CPMF.