Com exceção do Rio de Janeiro (RJ), todas as capitais da região Sudeste do país aumentaram sua arrecadação do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) em 2017, quando comparado ao ano anterior. Os dados são do anuário Multi Cidades – Finanças dos Municípios do Brasil, da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), e apontam, ainda, crescimento de 0,9% na região.
Entre as capitais, o destaque foi São Paulo (SP): foram R$ 12,9 bilhões recolhidos em 2017 contra os R$ 12,3 bilhões de 2016, um aumento real de 4,8%. Em Belo Horizonte (MG) a arrecadação total relativa ao imposto foi de R$ 1,2 bilhão em 2017, com incremento de 2% em relação ao ano anterior. Já em Vitória (ES) a alta foi de 1,9%, com montante de R$ 388,5 milhões recolhidos.
Além das capitais, aumentos expressivos de recebimento de ISS aconteceram em Volta Redonda (RJ), que passou de R$ 74,3 milhões em 2016 para R$ 93,6 milhões em 2017 e registrou alta de 25,9% no período; Betim (MG), com incremento de 10% e montante de R$ 76,9 milhões em 2017; e Sorocaba (SP), com alta de 8,3% em 2017 quando comparado a 2016.
Na outra ponta da tabela, além da capital Rio de Janeiro (RJ), que passou de R$ 5,7 bilhões arrecadados em 2016 para R$ 5,1 bilhões em 2017 e registrou queda de 9,2%, o município carioca de Campos dos Goytacazes (RJ) também sofreu com a desaceleração no recolhimento de ISS: queda de 19,4% e recolhimento que passou de R$ 92,4 milhões em 2016 para R$ 74,5 milhões em 2017.
Dados negativos em mais de 10% também em Ribeirão das Neves (MG), Mauá (SP), Vila Velha (ES) e Belford Roxo (RJ), que registraram quedas de 15,7%, 15,5%, 14,7% e 12,3%, respectivamente, no período analisado.
Em sua 14ª edição, a publicação utiliza como base números da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentando uma análise do comportamento dos principais itens da receita e despesa municipal, tais como ISS, IPTU, ICMS, FPM, despesas com pessoal, investimento, dívida, saúde, educação e outros.