O Arco do Teles, na Praça XV, no Centro do Rio, será casa do Restaurante Outbêco. A nova unidade do já famoso empreendimento gastronômico irá ocupar um casarão histórico na Travessa do Comércio, nº 13, onde a célebre cantora Carmen Miranda já residiu. Esta nova empreitada promete um encontro entre a tradição e a modernidade. A informação foi confirmada pelo DIÁRIO DO RIO.
Inspirado no Outback Steakhouse, conquistou paladares e corações ao oferecer pratos rigorosamente idênticos aos do primo norte-americano, porém com um diferencial notável, preços mais acessíveis. Com mais de 100 unidades distribuídas pelo Estado do Rio de Janeiro, Distrito Federal, Minas Gerais, Bahia, São Paulo e Espírito Santo, o empreendimento carioca está em constante expansão.
A primeira franquia se instalou no Morro da Pedreira, no bairro da Pavuna, sob a audaciosa missão de democratizar o acesso a refeições de qualidade na comunidade. O cérebro por trás desta revolução, que começou no ano de 2020, é o empresário Daniel Félix.
Em uma entrevista ao DIÁRIO DO RIO, no ano de 2022, o criador da marca compartilhou sua visão para o futuro do empreendimento: “A ideia é ter uma franquia por bairro da cidade. Em alguns bairros tem mais de uma, porque são maiores. A maioria é nas favelas.”
A mais nova filial, ainda sem data certa para inaugurar, estará muito bem localizada nas proximidades da futura sede do DIÁRIO DO RIO, assim como da recém reformada, Igreja de Nossa Senhora da Lapa dos Mercadores, na Rua do Ouvidor, nº 35, de esquina com a mesma Travessa. A região tem estado sempre lotada, especialmente aos finais de semana, quando recebe centenas de turistas e cariocas.
Recentemente, o prédio vizinho (11) foi também negociado e está sendo reformado para tornar-se parcialmente residencial. O Arco do Teles liga a rua do Ouvidor ao Largo do Paço e é das regiões mais fotografadas do Rio, por ser um dos últimos becos intocados do período oitocentista.
O simpático bequinho sofre com invasões. Os imóveis 9, 15, 18 e 20 estão invadidos há algum tempo, sendo que os três últimos servem de depósito de mercadoria para eventos ilegais que ocorriam no Centro e que vem sendo combatidos nos últimos meses. São Caixas de Som, bebidas e grades que ilegalmente delimitavam os espaços das festas clandestinas. Os imóveis pertencem à Santa Casa de Misericórdia e a uma Irmandade que possui uma igreja próxima.
