Art Déco! Expressão francesa que define a Modernidade em todos os campos da criação humana entre 1910 e 1950. Quando surgiu era simplesmente “Estilo Moderno”. O Brasil aderiu. De Norte a Sul até hoje construções desta estética resistem. Desde 1970 “Art Déco Societies” surgiram na defesa deste patrimônio.
O Instituto Art Déco Brasil, criado em 2005, luta pela preservação, estudo e celebração. Em 2011, no Rio de Janeiro, o XI World Congress on Art Déco, primeiro na América Latina, alertou o Brasil dos seus preciosos exemplares. Muitos hoje em perigo.
1. Em estado lastimável, o Edifício A Noite, na Praça Mauá
Projeto do francês J.Gire (arquiteto do Copacabana Palace)e do brasileiro Elisiário da Cunha Bahiana, o maior prédio da América do Sul quando projetado, em 1929.
2. Edifício Guinle
Edificio GuinleO mais importante exemplo de Art Déco da Avenida Rio Branco, nos deprime com a falta de cuidado em sua fachada: letreiros imensos das lojas térreas que cobrem parte dos gradis em mezanino do projeto do escritório Gusmão, Dourado & Baldassini, o magnífico hall quase abandonado. E ali está um dos mais preciosos relevos da Modernidade, representando os meios de transporte, pelo artista Acquarone.
3. Casa Modernista do Largo do Curvelo
Em Santa Teresa, dá pena de ver. Projeto de 1938 assinado por Antunes Ribeiro, repete a estética do arquiteto Robert Mallet-Stevens, que em Paris projetou as lojas de degustação de café brasileiro. Racionalista, é o Art Déco em sua vertente mais futurista.
4. Piscina do Museu da Cidade
A piscina Marajoara, na casa de Guilherme Guinle, hoje Museu da Cidade, na Gávea. Projeto do português Fernando Correia Dias, de 1928, se encontra em estado lastimável. Um dos mais importantes documentos do Art Déco Nativista, precisa ser salvo!