As árvores da simpática e tradicional Rua Afonso Pena, na Tijuca, Zona Norte da cidade, podem estar sendo vítimas de um covarde crime: envenenamento. As denúncias foram feitas por moradores da região que verificaram que as árvores estavam ficando secas.
Acionada, a Secretaria de Ambiente e Clima (SMAC) identificou manchas azuis nos troncos das árvores. Um processo investigativo foi instaurado pela Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) para investigar o possível crime.
Um perito da DPMA esteve na Afonso Pena, nesta segunda-feira (13), para avaliar a situação. No local, ele encontrou árvores vitimadas por vandalismo e manchadas com um líquido azul, o qual foi coletado para perícia.
De acordo com o delegado Wellington Vieira, as investigações já foram iniciadas. Imagens das câmeras de segurança dos prédios próximos às arvores foram solicitadas para identificar os agressores.
De acordo com o jornal O Dia, Roberto Carlos Silva, síndico de um prédio localizado na Rua Pardal Mallet, ao lado da Rua Afonso Pena, teria afirmado que não havia câmeras de segurança apontadas para as árvores no momento dos crimes. Roberto Silva, que é advogado, disse ao jornal que a maior dificuldade é acionar a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) para retirada das árvores vandalizadas. Sem a medida, a Fundação Parques e Jardins (FPJ), da Prefeitura do Rio, não pode providenciar o replantio das mesmas.
O síndico e advogado fez um apelo direcionado aos outros gestores de condomínio da região: “O que podemos fazer agora é melhorar o nosso sistema de segurança, com mais câmeras, e nos policiar para evitar que o envenenamento avance e chegue até as árvores da Praça Afonso Pena“, disse Roberto Carlos Silva, segundo o veículo.
As árvores vandalizadas são provenientes da mata atlântica do nordeste brasileiro. De acordo a legislação ambiental vigente, o agente do ato criminoso pode ser multado em, até R$ 1.000,00, por cada árvore prejudicada, além de responder por crime ambiental.
Registros de suspeita de vandalismo ou envenenamento de árvores devem ser comunicados ao Disque Ambiental, via (021) 98596-7496.
novidade…
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Já denunciei diversas vezes que estão fazendo o mesmo há um bom tempo aqui no Castelo (Centro). A Avenida Calógeras, que há anos era arborizada e onde se podia ouvir o canto de sabiás, já perdeu várias de suas árvores, provavelmente mortas (duas com certeza foram envenenadas, pois definharam rapidamente, e outras foram simplesmente cortadas durante a revitalização de um edifício) por condomínios e comerciantes que sentiam-se incomodados. A Prefeitura diz que nada pode fazer.