Depois dizem que pego demais no pé do Sergio Cabral mas não tem motivo? As chuvas que castigam o Rio de Janeiro há uma semana tem feito vítimas fatais coroando hoje em Angra dos Reis com o soterramento da pousada. Ainda assim o governador não fez um único pronunciamento, a não ser uma nota dizendo que ele lamenta. Aparentemente vai sábado para Ilha Grande mas até agora não se sabe onde está Sergio Cabral.
Ele deve se perguntar a razão de ser impopular, só na frente de Arruda e Yeda (Brasilia e RS). Se viajou sabendo a situação de emergëncia do estado do RJ foi irresponsável e incapaz de exercer o mandato para o qual se candidatou e ganhou. Nada explica a ausência nessa hora. Quer tirar férias? Tira, basta não vir candidato esse ano!
Mais inexplicável ainda é não ter investido praticamente nada nos programas para prevenção e controle de inundações, macrodrenagem de rios. Como mostra essa matéria da Folha de São Paulo:
O governo do Estado do Rio gastou menos que os R$ 152,7 milhões previstos no Orçamento de 2009 em programas para prevenção e controle de inundações, macrodrenagem de rios e até obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que conta com recursos federais.
De acordo com pesquisa no Siafem (Sistema Integrado de Administração Financeira para Estados e Municípios), dois desses programas, no total de R$ 120,7 milhões, não tiveram nem um real gasto pela gestão do governador Sérgio Cabral (PMDB) em 2009.
O governo estadual reconhece que não gastou o total previsto, mas contesta os dados presentes no Siafem.
De acordo com o Inea (Instituto Estadual do Ambiente), da Secretaria do Ambiente, foram gastos R$ 105 milhões dos R$ 152,7 milhões (67%).
O Inea sustenta que os dispêndios nessas ações foram feitos em rubricas diferentes do Orçamento.
Para o deputado Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB), que fez o levantamento a pedido da Folha, o gasto do Executivo na área foi próximo a zero.