Assim como a rede pública, hospitais particulares do RJ também estão próximos de colapso

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Imagem apenas ilustrativa | Foto: Guito Moreto/Agência O Globo

A pandemia do Coronavírus, que tem deixado praticamente lotada toda a rede pública de saúde do Rio de Janeiro, cada vez avança mais e, agora, a preocupação se estende aos hospitais particulares.

De acordo com dados oficiais da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), 80% da rede privada de saúde do RJ já está ocupada. Vale lembrar que, até este domingo (03/05), 92% dos hospitais públicos do Rio de Janeiro – somando-se as esferas municipal, estadual e federal – estavam ocupados e que o número de mortes e de casos confirmados chegou a 1.019 e 11.139, respectivamente.

Para tentar solucionar a preocupante situação, ou ao menos amenizá-la, uma alternativa sugerida por algumas entidades é que as redes pública e privada de saúde trabalhem em conjunto.

”Hoje conseguimos absorver os pacientes, mas precisamos de todos os nossos recursos para dar conta. Estamos com mais de 90% de ocupação nas UTIs”, diz o Leandro Tavares, vice-presidente médico da Rede D’or São Luiz, que possui 13 unidades no RJ.

A proposta para combater o Coronavírus aborda ”planos regionais” e é sustentada por 4 pilares: ativação de leitos públicos desocupados; construção de mais hospitais de campanha; aumento do número de testes; e criação de editais públicos para a contratação de prestadores de serviço privados.

”A situação no Rio está muito ruim. Não há um nível de colapso na rede privada, mas está chegando próximo. E, nas próximas semanas, a demanda vai ser enorme. Estamos contando com a abertura de novos leitos”, diz o secretário-executivo da Confederação Nacional de Saúde, Bruno Sobral.

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