Audiência pública discute uso de drones lançadores de granadas por criminosos no Rio

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Drone da Polícia Militar do Rio de Janeiro - Foto: Marcelo Regua

A Comissão de Segurança Pública e Assuntos de Polícia da Alerj realizará uma audiência pública na próxima segunda-feira (30), às 10h, para discutir o uso de drones por facções criminosas no Rio de Janeiro. A reunião terá a presença de autoridades de segurança, como o delegado da Polícia Federal responsável pela operação Buzz Bomb, que investiga o uso de drones lançadores de granadas pelo Comando Vermelho (CV), além dos secretários das polícias Civil e Militar, o secretário de Estado de Segurança Pública, Victor Santos, e representantes do Departamento de Controle do Espaço Aéreo.

De acordo com o deputado Márcio Gualberto, presidente da comissão, o uso de drones por facções criminosas deve ser encarado como uma forma de terrorismo pelas Forças de Segurança. “Precisamos entender os riscos desse tipo de tecnologia nas mãos de criminosos e o que pode ser feito para impedir que ela seja usada contra instituições públicas como o Judiciário, a Alerj, o Palácio Guanabara, batalhões e delegacias. Hoje, eles estão usando uns contra os outros, mas o que impede que comecem a atacar as instituições?”, destacou o parlamentar.

Gualberto apontou que o uso de drones para monitorar as entradas das áreas controladas pelo tráfico já era de conhecimento da polícia, mas que o emprego da tecnologia para lançar explosivos representa uma nova e perigosa estratégia no cenário da Segurança Pública. Ele também relacionou o agravamento da violência ao julgamento da ADPF 635, que estabeleceu restrições a operações policiais em comunidades.

“Após a ADPF 635, o Rio de Janeiro se tornou um paraíso para criminosos de outros estados. O controle territorial por facções criminosas cresceu, passando de 1.413 para quase 1.900 áreas, e vimos o surgimento de fenômenos como a narcomilícia e o narcoterror,” afirmou o deputado.

A audiência pública pretende discutir ações conjuntas entre as forças de segurança e demais órgãos responsáveis pelo controle do espaço aéreo para lidar com a nova ameaça representada pelos drones usados por facções criminosas, além de propor medidas para fortalecer o combate a essa prática.

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