A Águas do Rio intensificou os esforços para eliminar o despejo de esgoto nas praias da Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Em um ano, as equipes da concessionária inspecionaram 135 quilômetros de tubulações em 15 bairros, tanto nas redes pluviais, para identificar lançamentos irregulares, quanto nas de esgoto, para reparar vazamentos. Como resultado, 824 mil litros de esgoto deixaram de ser despejados diariamente na baía, o equivalente ao esgoto gerado por cerca de 6 mil pessoas.
Vale destacar que os sistemas de saneamento do Rio de Janeiro é datado do período colonial. Com a atuação da empresa na região, que incluiu reparos, troca de tubulações e manutenções preventivas, o esgoto que antes chegava às praias agora é transportado para a Estação de Tratamento da Ilha.
Além da fiscalização de despejos irregulares e da troca de tubulações danificadas, outras intervenções já começaram na Ilha e devem ser concluídas até março de 2025. Entre elas, está a implantação dos Coletores de Tempo Seco (CTS), sistemas que interceptam e levam para tratamento o esgoto que cai indevidamente na rede pluvial. Os sistemas serão construídos nas praias de São Bento, da Engenhoca, Guanabara e no Corredor Esportivo do Moneró.
Cerca de R$ 8,6 milhões serão investidos em soluções como essa para alcançar a balneabilidade das praias da Ilha nos próximos dois anos.
As ações da concessionária na Ilha se somam ao trabalho de recuperação completa da Estação de Tratamento de Esgoto local. Cerca de R$ 8,5 milhões já foram investidos na unidade.
Há anos operando abaixo de sua capacidade, a estação está recebendo uma reforma completa dos equipamentos, decantadores, instalação de grades e bombas. A unidade quase dobrou a capacidade de tratamento adequado do esgoto sanitário. Até o final de 2024, a estação finalmente operará com sua capacidade plena.
As ações já evitaram que 82 milhões de litros de água contaminada de esgoto fossem despejados diariamente na Baía de Guanabara. O resultado já é demonstrado em sucessivos relatórios de balneabilidade em praias historicamente poluídas, como as do Flamengo e de Paquetá.
Até 2033, a Águas do Rio vai investir R$ 24,4 bilhões na recuperação e ampliação dos sistemas de abastecimento de água e coleta e tratamento de esgoto. Ao longo dos 35 anos de concessão, a companhia realizará o maior investimento em saneamento básico do país: cerca de R$ 40 bilhões.