A Bienal do Livro do Rio de Janeiro, um dos maiores eventos literários do país, pode se tornar Patrimônio Cultural Imaterial do Estado do Rio de Janeiro. A medida é prevista no Projeto de Lei 1.962/23, de autoria do deputado Jari Oliveira (PSB), que foi aprovado em primeira discussão pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) nesta quarta-feira (27). O texto ainda precisa ser aprovado em segunda discussão para seguir para sanção do governador.
40 anos de história e relevância cultural
Em 2023, a Bienal do Livro celebrou 40 anos de existência, consolidando-se como um dos maiores eventos literários do mundo. O deputado Jari Oliveira destacou a importância da Bienal para a cultura brasileira.
“Valiosa por manter o livro no centro da cena cultural brasileira, como experiência ampliada, gregária, compartilhada, inovadora e multimídia, é uma celebração única e aparece com destaque no rol dos maiores eventos literários do mundo,” afirmou o parlamentar.
O evento atrai milhões de visitantes a cada edição, promovendo o acesso à leitura, o diálogo entre autores e leitores e uma agenda cultural diversificada.
O que significa o título de Patrimônio Cultural Imaterial
Se a proposta for aprovada, a Bienal do Livro será reconhecida oficialmente como parte do Patrimônio Cultural Imaterial do Estado do Rio de Janeiro, um título que protege e valoriza iniciativas culturais de grande relevância para a identidade e a história do estado. Isso pode abrir caminho para novos incentivos e apoio institucional, garantindo sua continuidade e expansão.
Próximos passos
O projeto deve passar por uma segunda votação no plenário da Alerj. Se aprovado novamente, será encaminhado ao governador para sanção. Caso seja sancionado, a Bienal do Livro do Rio ganhará ainda mais destaque como um símbolo da cultura literária e educacional do Brasil.