A partir desta terça-feira (26/04), está proibido, nas praias do Rio de Janeiro, a utilização de caixas de som ou de qualquer outro tipo de aparelho que cause poluição sonora nas areias cariocas. A determinação partiu de um decreto da Prefeitura, já publicado no Diário Oficial do Município.
A medida, no entanto, libera o uso dos utensílios em caso de atividades desportivas ou de lazer que tenham autorização do Poder Executivo da cidade, bem como eventos em geral devidamente liberados para acontecer.
Vale ressaltar também que o texto determina que, no ato da apreensão, a Guarda Municipal, que ficará responsável por coibir a ação, emita um ”termo de retenção de equipamento sonoro”.
Pauta na Câmara
Há cerca de duas semanas, o vereador Rafael Aloisio Freitas (Cidadania) já havia elaborado um projeto de lei visando proibir o uso de aparelhos sonoros nas praias do Rio. O assunto, porém, ainda seria debatido pela Câmara Municipal.
Jogam frescobol, bola, deixam lixo na areia, fumam maconha…a caixa de som será “apenas” mais uma coisa proibida que vão continuar fazendo. Aqui no país dos jeitinhos é assim: TODOS tem direitos, já deveres…é só para os outros…e a GM vai fingir que não vê…
Essa proibição foi criada para se criar uma nova modalidade de propina
para fiscalização dessas caixas de som.
Quando o incômodo atinge a burguesia, eles agem logo para dar solução ao caso. Muito mais incomodados ficam os que necessitam morar em comunidades, onde não há leis e impera a vontade dos que mandam no local. E ai de quem reclamar deles.
Rio de Janeiro está um caos! E a culpa é, principalmente, dos políticos que temos.
Talvez seja daquelas leis que não pegam em determinados locais… Aqui brasileiro adora peitar a Polícia e reclamar de abuso de autoridade, acusar de violação liberdade do seu direito (como se não existisse dos outros) etc… mas quando brasileiro viaja ao estrangeiro ficam pianinho para as regras ainda mais rigorosas. Aqui os farofeiros tomam a praia, levam comida, fazem cercadinho, colocam barraca etc.
Criar a lei é uma ação, a mais fácil, a de maior repercussão principalmente em ano eleitoral.
Executar a lei que são elas!
Até que enfim. Ir à praia estava sendo uma tortura.