O Rio de Janeiro tem “clima de praia” o ano inteiro, mas no verão, com as temperaturas muito elevadas, a orla da cidade fica ainda mais cheia de pessoa. Recentemente, uma prática vem crescendo nas areias cariocas: o uso de caixinhas portáteis de som. O fato está provocando um debate no Rio e em outros munícipios do Brasil, pois o que é lazer para uns acaba incomodando outros.
Em uma caminhada por alguns metros, durante um dia de praias cheias, é muito comum vermos inúmeras caixas de som, tocando os mais variados gêneros musicais.
Há quem não veja problema na situação, como Lucas Costa, que costuma levar sua caixinha para a praia: “Eu coloco meu som e fico relaxando pegando sol. Não incomoda ninguém não e se incomodar, eu abaixo o volume, desligo”.
Contudo, nem sempre a convivência com a caixinha de som alheia é pacifica. “Outro dia, eu estava na praia e tinha um grupo de pessoas com o som muito alto. Eu pedi, numa boa, para que baixassem e disseram que a praia era pública, que se eu estivesse incomodado que saísse de perto”, relata Renato Almeida, que estava na praia do Recreio no último domingo, 13/03.
“Acho que tudo pode ser resolvido com bom senso. Se todo mundo respeitar o espaço e os direitos dos outros, dá para a gente conviver tranquilamente com as caixinhas e com quem prefere ouvir mais o som do mar”, argumenta Tânia Machado, frequentadora da praia de Ipanema.
Em algumas cidades já não é mais permitido usar caixinhas ou caixas de som nas praias, como Itapema, Santa Catarina. Por lá, a multa é de R$ 700 para quem usar um alto-falante de qualquer tamanho não só na orla, mas também em parques lineares ou ruas que dão acesso às faixas de areia.
Balneário Camboriú, também em Santa Catarina, igualmente proibiu caixas de som de qualquer tamanho em locais públicos da cidade. A regra prevê apreensão do equipamento. Florianópolis, capital do estado, já tem projeto de lei na Câmara dos Vereadores para também proibir o uso de alto-falante, independentemente do tamanho do aparelho, nas praias.
O litoral do estado de São Paulo tem regras específicas, em cada cidade. Em ações da Secretaria de Meio Ambiente com apoio da Guarda Civil Municipal (GCM), na cidade de Santos é utilizado como base para fiscalização o Código de Posturas (lei 3.531/1968) e os limites previstos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Nas operações, técnicos da utilizam um decibelímetro (medidor de decibéis) para verificar se o som ultrapassa os limites estabelecidos na norma.
São Vicente, vizinha de Santos, faz monitoramento do som nas praias de acordo com o decreto 5362-A, que regulamenta a Lei 2361-A. O documento dispõe sobre ruídos urbanos, proteção do bem estar e sossego público e proíbe a utilização de praças, parques, quiosques, jardins e demais logradouros públicos para realização de bailes e eventos musicais.
Já a Prefeitura de Praia Grande, que proíbe a utilização de caixas de som em sua orla, fiscaliza através da Guarda Civil Municipal e Secretaria de Urbanismo (Seurb). De acordo com o município, no primeiro momento, a fiscalização é para orientar e visa alertar sobre a proibição. Contudo, se o banhista insistir na irregularidade, poderá ter o equipamento apreendido, como determina a Lei Municipal 2012/2020, em seu Art.98.
Em Cabo Frio, no estado do Rio de Janeiro, vigora a ação “Na praia, bom é o som do mar”, que proíbe o uso de equipamento sonoro em locais públicos, conforme como determina a Lei Estadual 3467/2000.
Na cidade do Rio de Janeiro, a Guarda Municipal declarou que “atua nas praias da cidade com o efetivo do Subgrupamento de Operações de Praia na fiscalização das posturas municipais. Em relação às caixas de som, os agentes atuam na orientação dos usuários em caso de acionamento de banhistas, solicitando a redução do volume”.
Deveria extender para as ruas do Rio de Janeiro que está uma bagunça. O miserável acha que pode levar o som horrível dele para atrapalhar quem está em silêncio . Bota fone de ouvido.. espero que multem e prendam o animal que não obedecer, vai ouvir música em casa.
MANGARATIBA ESTÁ UM INFERNO, não só na sede do município mas em todos os distritos como comentam por aqui.
A prefeitura tem que proibir já que há falta de educação, falta respeito. Não gosto de palavrão e sou obrigado a sair da praia para não correr o risco de criar um tumulto que não sei sobre proporções que irá tomar.
Pronto, vou pra casa e deixo lá o indivíduo que na maioria das vezes é turista de um dia, que traz comida, bebida e caixa de som. Quando vai embora só deixa lixo e impostos para eu pagar.
Ordem pública aqui? Não existe.
Acho uma afronta, quem leva caixa de som deveria ser sacrificado.
Quer ouvir música? Use fones, hoje tem diversos tipos, auricular, intra, Bluetooth etc…
Praia é pra ouvir o barulho do mar, das ondas e relaxar de verdade.
É desrespeitoso, vulgar, e anti ético.
No dia a dia da cidade grande é música por todo lado, é chato é enjoativo.
Trânsito música, em casa os vizinhos, na rua a mulecada e os solteiros fracassados com seus carros etc… Definitivamente eu acho um absurdo, não importa o ritmo musical, quer ouvir musica? Use fones.
Praia e ou em qualquer lugar com natureza, deve ser completamente proibido.
O carioca tradicionalmente não tem senso de coletivo e nem de sociedade. O prazer, o tempo e o espaço individual é, para o carioca, mais importante do que para o resto das pessoas. Vemos exemplos disso no nosso quotidiano. Na rua, quando na calçada se você não se desvia de todo o mundo, todo o mundo passa por cima de você. No transito, quando todos tentam furar fila ou andar por acostamentos, quando jogam lixo pela janela, etc, etc… O que acontece nas praias é mais um reflexo dessa consciência (ou falta dela) dos cariocas.
“A praia é de todos, eu boto o som que eu quiser”
“Não sou gari, se quiser recolhe você o lixo que eu joguei no chão”
Tem que ser proibido. Mas e ai?? Quem vai fiscalizar?? Cachorro na praia não era proibido também? Alguém fiscalizava? Lembro de uma reportagem uma vez que entrevistaram guardas municipais na praia sobre a proibição de cachorro. Um GM falou que sabia que era proibido, mas já tinha desistido de avisar, repreender, multar quem estava com cachorro na areia, pois era até zoado por essas pessoas e nunca acontecia nada.
O Rio está cada vez mais largado.
Perfeita colocação Pedro.
Fui zoado pelos PM e guarda municipal quado avisei de um cachorro sem focinheira atacando as pessoas na praia de Copacabana.
Ou seja, pequenas infrações ou contravenções a guarda não quer enxugar gelo.
A culpa realmente é do povo mal educado.
Acho que deve sempre prevalecer o bom senso de ambas partes, tanto para quem gosta do som, colocar em um nível baixo que não incomode, assim como para quem não gosta, caso exista alguém com som, se afaste um pouco, mantenha uma distância que seja boa pra vc. A praia é tão grande e linda tem espaço pra todos os gostos.
Se ouvir som gera incômodo para algumas pessoas, gera incômodo também pedir pra alguém baixar ou desligar ele.
“O direito de um cidadão começa a onde termina o direito do outro”. Devemos procurar sempre a paz, respeitar e viver em harmonia com o próximo.
Não gosto de som muito alto, mas gosto de ouvir uma boa música. Esse é o meu prazer. O prazer dos outros é fumar marguile e maconha. Eu não acho ruim. E lez não respeitam nada, crianças, idosos , mulheres gestantes. Então deviam proibir isso também.
Em Cabo frio e uma zona, a cidade virou casa da mãe Joana.
Povo chato bagarai!
Sem a mínima noção!
Arruma um fone de ouvido e curte sozinho….
Incomoda demais, caixas de som não devem ser permitidas, o som é sempre invasivo, não tem nada a ver com praia!
Proibir urgente!
Usem fone de ouvido, simples assim!!!
Incomoda MUITO! Uma encheção de saco! Deveria de ser proibido.
Tem que proibir isso, pelo amor de Deus. Usem fone de ouvido.
Como não dá pra contar com o bom senso de uma massa de pessoas mal educadas, é necessário proibir de toda forma possível.
Incomoda mesmo. Por mim já estaria proibido. Quem sabe algum vereador se interesse pela causa?
Proibir sim.
Chegam pessoas sem a mínima noção com som altíssimo.
Casa da mãe Joana não.
Incômodo.
Deveria ser apreendido e tomar uma multa de meio salário no CPF.
Alguém já ouviu falar em fone de ouvido? Quando se trata de música, os gostos são muito diferentes. E a praia sempre teve um som próprio: o barulho das ondas. Por favor, caixinhas NÃO!
Infelizmente essa prática se repete não só nas praias, mas em bares de esquina e até mesmo DENTRO de carros de app/táxi. O que acontece é que o brasileiro não sabe usar os seus direitos e, com isso, cada vez mais, como tantas outras palavras e expressões, a palavra RESPEITO está caindo no esquecimento. Aliás, ela existe, sim, mas quando se deseja COBRAR.
Em alguns momentos dirijo carro de app. Muitas vezes as pessoas entram e, ou ficam assistindo vídeos (Instagran, Tik Tok, WhatsApp…), ou conversando com o celular no viva-voz, ou simplesmente ligam suas playlists e tudo isso com O VOLUME ALTO, como se houvesse apenas ele no interior do carro. E o pior é que quando peço para baixar o volume, ou usar fones de ouvido, tem gente que ainda fica irritada “se sentindo incomodada” em ter sido interpelada.
Acredito que isso tudo vem como consequência de uma exacerbação da idéia de direitos, sem o acompanhamento da idéia de bom senso e respeito ao próximo e que, lamentavelmente, só tende a piorar por conta dos infindáveis péssimos exemplos que temos tido oriundos de uma sociedade cada vez mais alienada, individualista e egocentrista, seguidora de programas de tv e “influencers” que vivem e pregam um estilo de vida de desprezo pelo outro, ostentação, soberba e ignorância.
Magnífico comentário, eu compartilho da mesma opinião.
Necessário se faz a proibição, contar com educação alheia é cada vez mais difícil, gosto musical é variado e na praia deve prevalecer a natureza. Quem quiser ouvir outros sons pode ficar em casa, boate ou usar fones de ouvido.
Certo. Geralmente são pessoas sem educação, ouvindo funk aos berros, e se vc pedir pra abaixar pode até apanhar.
Se a gente tivesse prefeito já estaria proibido!!
Tem que proibir no RJ também. Esse povo tá querendo fazer na praia o que fazem em casa quando não estão na praia – ouvir funk, piseiro, forro, pagode etc, com o som nas alturas! –
Bando de sem noção!
Se tivéssemos prefeito, já estaria proibido.