Uma campanha com a hashtag #invistanorio tem chamado a atenção dos leitores dos maiores jornais e revistas do país para a Cidade Maravilhosa. Diversas grandes empresas têm publicado anúncios de meia página e até mesmo de página inteira divulgando a hashtag, assim como em veículos online de grande circulação. A campanha foi uma idéia do empresário Roberto Medina e do Secretário de Desenvolvimento Econômico do Rio, Chicão Bulhões.
A idéia é criar um ambiente “business friendly” para os empresários no Rio, mas mostrar que há quem esteja investindo na cidade e esteja feliz com os resultados. Segundo especialistas, é preciso estancar a perda de empresas para outras cidades, como São Paulo, e até mesmo cidades do interior do estado, que praticam uma guerra fiscal, cobrando menos impostos dos empresários. A campanha contou com grandes anúncios de empresas como Banco BTG Pactual, Orla Rio, a própria Artplan, VTEX, Glória D’Or, Sergio Castro Imóveis, Multiplan e muitas outras.
A campanha vem após 4 anos de muito pouca interação com a sociedade civil e com os empresários, característica muito forte da administração Crivella. Chicão Bulhões quer mudar isso; renunciou a seu mandato de deputado estadual pelo NOVO para assumir a secretaria de Eduardo Paes encarregada de fomentar uma maior sinergia entre a iniciativa privada e o governo municipal, e de trabalhar na desburocratização deste relacionamento, que nem sempre é fácil. Para o secretário, é preciso um “Rio de Janeiro mais livre, menos burocrático, mais empreendedor e eficiente“. Recentemente, no evento Coalizão Rio, realizado pelo Clube Empreendedor e com o apoio de diversos patrocinadores – alguns deles também participantes da campanha #invistanorio – Chicão fez veemente defesa da simplificação, da desburocratização e da atração de investimentos para a cidade, o que lhe rendeu no evento o apelido de Chicão Bilhões, devido à troca, por erro, da primeira vogal de seu sobrenome, no crachá do evento.
Segundo fontes do mundo empresarial, o Rio de Janeiro tem facilidade de atrair empresas de tecnologia, por exemplo. Mas os processos burocráticos para obtenção de alvarás, licenças e mesmo a carga tributária da cidade acaba sendo menos atrativa do que outros municípios.
Mesmo empresas têm dificuldades de lidar com a grande burocracia e regras completamente ininteligíveis que, segundo elas, só existem no Rio de Janeiro. Gid Lebanon, diretor comercial da Vabrad, empresa belga de investimentos imobiliários com mais de 300 milhões de reais em ativos no Rio de Janeiro citou uma das situações que considera “completamente malucas” e que afeta sua empresa: “O Rio de Janeiro diz que quer atrair empresas. Mas é a única cidade que conheço que cobra IPTU de edifícios monousuário que são Sedes de Empresas – ou seja, escritórios – como se toda sua metragem fosse de loja.” E o investidor explica: “O IPTU de uma Loja custa umas 10 vezes mais que o IPTU de um escritório! Quem vai querer ter um edifício sede de empresa, pagando o IPTU de Loja? Loja é área de venda!“, afirma, deixando claro que a idéia – se não for simplesmente arrecadar mais – não faz qualquer sentido. E sentencia: “Sabem esse navio que parou o canal de Suez por vários dias? Aqui no Rio de Janeiro, ele se chama “Estado“. Tomara que a nova administração seja mesmo diferente“.
Mas, os empresários que participam da campanha parecem ter assinado uma trégua com a nova administração da cidade, e querem dar uma chance para o secretário Bulhões mostrar serviço. Em seu anúncio, a empresa de tecnologia VTEX diz que o Rio é “o melhor lugar para investir e crescer“, e chama a cidade de “rede de oportunidades“. A BR Marinas, que administra 8 marinas, fala que “o Rio vive um novo momento“. Já a tradicional imobiliária Sergio Castro “acredita no Rio de Janeiro e na força do carioca“, segundo seu anúncio de meia página no jornal O Globo (reprodução).
Os anúncios colocados por todas as empresas que participam da campanha receberam a colaboração dos veículos de mídia onde foram publicados, contando, segundo fontes do DIÁRIO DO RIO, com descontos nos valores de publicação de cada um deles. Estes descontos foram a forma dos órgãos de imprensa colaborarem com a campanha. Em alguns casos, os veículos de mídia assinam os anúncios junto com os anunciantes, como fez o Estadão nos anúncios da VTEX.
parabéns belas informações
Do diária notícias
Só falta o Mundo cultural
Museus galerias espaço cultural
Fraternal abraço
Antônio Carvalho
Artista plástico
Restauração e preservação de obras de artes
academia brasileira de belas artes
Academia masonica grande oriente do Brasil
Bando de asno infiltrado na política carioca. Deveríamos colocar Mito no município depois que ele salvar o país.
Mito! Mito! Mito!
Também tem a desordem urbana: nosso povo adora direitos e odeia deveres. Quando isso for compreendido como algo que tem que ser equilibrado, por si só haverá um ganho pra cidade.
Eu sempre acompanhei as noticias do Rio através de jornais impressos, mas hoje leio que empresas estão deixando o Rio e aportando em outros estados, porque? Será que é por causa dos carioca e fluminenses que trabalham, que pagam seus impostos, não. Isso é má administração de governos estaduais e municipais nos últimos anos, mas esse que agora se encontra hoje no governo municipal o senhor Prefeito Eduardo Paes, já esteve nos governos anteriores com os mesmos argumentos de agora, vamos fazer e acontecer e nada faz deixando para o próximo. Essa ladainha todo carioca e fluminense conhece, não muda em nada essas reuniões, as pessoas só perdem tempo, infelismente.