Davi Teixeira, o Davizinho Radical, que foi campeão mundial em 2016, tentava o bi, mas quem levou a melhor foi o surfista colombiano Freddy Marimón, que esteve na frente durante toda a bateria disputada no último mês de dezembro, na Califórnia (EUA). Contudo, o surfista carioca enaltece a temporada.
“O Freddy mereceu, surfou muito bem, mas estou feliz com o resultado. 2018 foi um ano bom para mim porque conquistei o Dukes Festival e agora esse vice-mundial. Vou voltar ao Brasil e treinar forte para que em 2019 eu possa conquistar também outros bons resultados”, disse Davi.
Esta é a quarta vez que o carioca Davi Teixeira fica entre os melhores do mundo no Campeonato Mundial surf adaptado. Neste ano, Davi também conquistou o vice-campeonato por equipes.
De acordo o treinador de Davizinho, Henry Ajdelsztajn, o segundo lugar teve sabor de vitória, pois a competição aconteceu num alto nível técnico e, no fim da bateria, Davizinho ainda estava em quarto lugar.
“A final durou cerca de 25 minutos. Além do Davizinho e do colombiano participaram o português Nuno Vitorino e a australiana Samantha Bloom (na categoria open podiam entrar também mulheres). No fim da bateria o Davi estava em quarto lugar, sem achar muitas ondas… Bem no finalzinho, conseguimos uma onda boa, salvadora”, destacou Henry.
Além de Henry, a equipe multidisciplinar de profissionais que acompanha Davizinho é composta pelo treinador Luizinho (Luiz Azevedo), pelo fisioterapeuta Sandro Luzes e pela própria mãe do surfista, Denise Teixeira, que faz toda a parte empresarial, logística das viagens e administração de carreira.