O vereador Carlo Caiado (DEM) decidiu assumir a vaga de suplente na ALERJ, que pertence a André Côrrea, mas preso desde o ano passado na operação Furna da Onça. E, como se sabe, os presos eleitos tomaram posse mas, como presos estão, não exercem o cargo, mas chamaram os suplentes.
Só que Caiado, é vereador e havia dúvidas se ele assumiria o mandato. Já que Côrrea está preso por liminar, e deixar um cargo eleito para algo tão incerto, que pode mudar a qualquer momento, é um risco muito grande.
Tudo indica que Caiado deve pedir licença da Câmara, assumir temporariamente o mandato como deputado estadual, afinal ele teria até o dia 25 para isso. Assim evita que o 2º suplente do DEM, Milton Rangel, assuma definitivamente a posição e em algumas semanas volte a ser vereador do Rio.
Nesse ínterim fica como vereador Matheus Floriano, filho do ex-deputado federal Francisco Floriano, que não conseguiu se reeleger em outubro. Evangélico, mas não é boa notícia para o impeachment de Crivella. É que, de acordo com Berenice Seara, Francisco Floriano, nos anos 1980, um dos fundadores da Igreja Universal do Reino de Deus, liderada pelo bispo Edir Macedo. Na década seguinte, ajudou a criar a Igreja Mundial do Poder de Deus, comandada por Valdomiro Santiago, inimigo histórico de Macedo.
[…] recorreu ao STF para que o deputado retomasse o mandato na Alerj. Com o retorno, Carlo Caiado, que havia deixado o cargo de vereador da cidade do Rio e entrado como suplente em seu lugar, deixa o posto. Agora, provavelmente, ele retornará à Câmara Municipal, ocupando a vaga que hoje […]
[…] que um dos vereadores favoráveis ao impeachment, Carlo Caiado (DEM), pediu licença do cargo de vereador e assumiu a cadeira de deputado estadual. Havia boatos que ele poderia sair da ALERJ e voltar a Câmara só para votar o impeachment, mas […]