Vejam só como a política do Rio de Janeiro não é para amadores, na votação de terça-feira, 13/4, na Câmara dos Vereadores do Rio sobre a Reforma da Previdência Municipal, 2 vereadores que se apresentam como representantes da direita, Gabriel Monteiro (PSD) e Carlos Bolsonaro (Republicanos), votaram contra a reforma. O voto deles acabou se juntando aos do PSol e PT.
O caso de Monteiro, talvez tenha uma explicação, apesar da defesa das pautas de segurança, ele é oriundo da PM, logo do serviço público e acaba sendo uma parte de seu eleitorado. Mas a explicação para Carlos Bolsonaro é bem mais difícil, já que ele acabou votando contra uma determinação de seu pai, o presidente da República Jair Bolsonaro, que determina que municípios aumentem a contribuição previdenciária.
O fato, um tanto quanto sui generis, acabou sendo motivo de mais uma alfinetada do prefeito Eduardo Paes (DEM), e diz que Carlos não vota porque o prefeito é comunista.
O vereador não comentou sobre o caso, preferindo criticar o lockdown.
Outros vereadores, sem ser da esquerda, votaram contra a reforma. É o caso de Cesar Maia (DEM), que também tem entre suas pautas a defesa do direito do servidor público, mesmo caso de Jones Moura (PSD), Luiz Ramos Filho (PMN) e Rocal (PSD) . Além de Crivellistas do Republicanos como João Mendes de Jesus, Inaldo Silva e Tânia Bastos. Também votaram contra as vereadoras Vera Lins (PP) e Verônica Costa (DEM).
Quero tudo e não dou nada… Assim começavam os jogos de bola de gude…
Assim são os direitos do servidor público, que açambarcam boa parte do dinheiro público destinado a salários e aposentadorias dos brasileiros.
Enquanto isto, o famigerado INSS não institui o FUNDO PREVIDENCIÁRIO e, a cada ano, o déficit é maior, principalmente por conta do que se gasta com o funcionalismo público, que se aposenta com salário integral, mais benefícios, enquanto o Brasil que paga impostos vê o seu pecúlio de uma vida se transformar em indignidade na aposentadoria e evapora com sua morte.
Uma vergonha, considerando que todo o trabalhador registrado custa o dobro do que ganha e, mesmo assim, o dinheiro desaparece nas entranhas da gastança pública.
VERGONHOSO OS CIVIS NÃO GANHAREM NADA, ENQUANTO OS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS QUEREM TUDO E NÃO DÃO NADA…
Sérgio Werneck de Figueiredo. O senhor está sendo inhusto com uma camada do funcionalismo, a mesma que é demonizada pelo senhor, o é tambem por outros funcionários e políticos, que colocam a culpa da incuria do erário nos professores e policiais – a saude ja foi terceirizada – quando na verdade quem suga os cofres são os deputados com suas dezenas de penduricalhos, combustivel pra rodar até o Canadá e voltar, e sobre o judiciario – bom, deram aumento a seus servidoes considerado ilegal e ficou por isso mesmo. Pesquise mais profundamente antes de por a todos no mesmo saco.
Que tal defender o aumento da alíquota da iniciativa privada, do segurado do INSS(?) para de vez por todas colocar a maldade em prática , ao invés de por partes(???)