O senador, pelo Rio de Janeiro, Carlos Portinho (PL) se manifestou, nesta quarta-feira (5), contra a censura sofrida pelo jornal Gazeta do Povo, que foi obrigado pelo ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Paulo de Tarso Sanseverino, a retirar do ar uma publicação do perfil do veículo no Twitter.
Segundo Portinho, a postagem noticiava que Daniel Ortega, ditador da Nicarágua, havia cortado o sinal do canal de notícias CNN no país. A postagem falava ainda que Ortega conta com o apoio do ex-presidente Lula. Portinho declarou que tal situação é “inadmissível” e que é necessário defender a democracia contra “atos como esse do TSE”.
“A internet é um território livre. O povo brasileiro não precisa ser tutelado pelo Estado; ele tem que aprender e ter discernimento de separar o que é fake news do que é verdade. Pior nesse caso, em que é verdade. O que leva o TSE a censurar o jornal Gazeta do Povo, um jornal tradicional do nosso país por sua publicação de um fato político e jornalístico ocorrido na Nicarágua?” perguntou Portinho.
Jean Paul Prates (PT-RN), líder da minoria no Senado, divergiu das colocações do senador do Rio de Janeiro e negou que houve censura.
“Está tudo misturado nessa discussão. Há uma decisão do TSE que é bem clara sobre várias postagens repercutindo notícias, inclusive notícias originais repetidamente, e é exageradamente levada a cabo por determinados veículos para fazer escada justamente para o eco. E houve uma reclamação perfeitamente plausível da coligação que teve o acolhimento do Judiciário brasileiro”, afirmou Jean Paul Prates.
As informações são da Agência Senado
Independente do voto censura não pode existir. E determinada corrente não deveria comemorar a mordaça a qualquer meio de divulgação. Estão fazendo o que acusaram o atual governo de vir a fazer nos últimos anos. E poucas vozes por medo se manifestam de alguma forma. As acovardadas vão na tese das “analogias”. Se o senador do Rio se colocou contra a mordaça, merece nosso respeito.
certamente a gazeta não disse nada demais, mas associar a nicarágua com lula, no período eleitoral, é um clara tentativa de associá-lo com aquele país e prejudicá-lo nas eleições. aliás, podem falar que bolsonaro elogiou o coronel ustra, tortura e “limpeza” de 10 mil, lá em 2018… o que dá no mesmo. só que se lembra apenas o que se quer.
Com certeza.
A Gazeta do Povo não falou nada que fosse Fake News.
Lula e seus companheiros são alinhados com a Nicarágua, Cuba, Venezuela, e agora o Chile. Tentam esconder e até censurar para não asssumir, coisa que eles fazem o tempo todo.
Está no sangue o PT não assumir, depois a conta vem.