Cartórios do Rio facilitam registro de nomes e etnias indígenas

Nova resolução do CNJ simplifica o processo e garante o reconhecimento da identidade cultural dos povos indígenas.

Advertisement
Receba notícias no WhatsApp
Imagem criada por Inteligência Artificial

Uma nova resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) permitirá que indígenas do Rio de Janeiro incluam em seus registros de nascimento elementos relacionados à sua identidade cultural, como etnia, clã e grupo familiar, inclusive em suas línguas originárias. O processo poderá ser feito diretamente nos cartórios, sem a necessidade de ação judicial ou intermediação de órgãos públicos ou advogados.

Desburocratização e inclusão:

A atualização da Resolução Conjunta nº 03/2012 também desburocratiza o registro tardio de nascimento, eliminando a obrigatoriedade do Registro Administrativo de Nascimento de Indígena (RANI) em casos sem suspeita de fraude. Além disso, a nova norma determina a exclusão dos termos “integrados” e “não integrados” das certidões de nascimento, reconhecendo a plena capacidade civil dos indígenas.

Humberto da Costa, oficial de registro, destaca a importância da mudança: “Estas mudanças agregam ainda mais valor ao papel do registro civil que atua também para a construção de uma sociedade mais justa, eficiente e plural.”

Como solicitar a alteração:

Para alterar o nome no registro de nascimento, o indígena deve comparecer ao cartório com a certidão de nascimento, RG ou RANI. Para incluir etnia, clã ou grupo familiar, é necessário apresentar a “Declaração de Pertencimento”.

Advertisement
Receba notícias no WhatsApp
entrar grupo whatsapp Cartórios do Rio facilitam registro de nomes e etnias indígenas

Comente

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui