Em mensagem divulgada em suas redes sociais, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, anunciou na tarde desta segunda-feira (5) que a concessionária CCR Barcas vai ficar mais um ano geriando o transporte aquaviário do estado, após o término de seu contrato.
A empresa tinha anunciado que iria encerrar as atividades em fevereiro porque teria mais de R$ 1 bilhão a receber do estado. A empresa tinha contrato até 2023 com o governo. A decisão de permanecer administrando o serviço veio após reunião com o governo.
“Conseguimos garantir que toda a população que usa as barcas não ficará desassistida. Após uma reunião com a CCR Barcas, ficou decidido que a concessionária ficará à frente do serviço de transporte aquaviário por mais um ano depois do término do contrato”, afirmou Castro em suas redes sociais.
Conseguimos garantir que toda a população que usa as barcas não ficará desassistida. Após uma reunião com a CCR Barcas, ficou decidido que a concessionária ficará à frente do serviço de transporte aquaviário por mais um ano depois do término do contrato.
— Cláudio Castro (@claudiocastroRJ) December 5, 2022
Vamos enviar os termos do acordo para aprovação do Ministério Público do Rio de Janeiro e homologação junto ao Poder Judiciário. A permanência da CCR vai dar mais estabilidade para a conclusão da nova modelagem em elaboração pela UFRJ e à futura licitação”, acrescentou Castro.
“Conseguimos reduzir em 40% o cálculo apresentado pela empresa, assegurando maior vantagem aos cofres públicos. Este acordo marca a concretização de meses de negociação e a reafirmação de uma certeza: não havia risco de interrupção do serviço. A população é a maior beneficiada”, finalizou.
Atualmente a CCR administra seis linhas das barcas do Rio. No início do mês, o Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro pediu mais informações do governo do estado sobre o processo de licitação das barcas.
Presta um péssimo serviço e é caro. Essa licitação já deveria ter saído.
É preciso que a exigência na próxima licitação seja a obrigatoriedade de investimentos na infraestrutura das estações, barcas novas com ar condicionado e frequência de horários adequados.
Também tem que expandir para a Baixada e Ilha do Governador.
Conhecendo o Estado do Rio de Janeiro, que age como um caloteiro sempre que pode… se a CCR Barcas conseguir receber 60% do que pretendia, pode estourar um champanhe e emoldurar o cheque. Terá sido uma vitória. O povo, por sua vez, ganha por não perder o serviço e não voltar à CONERJ: aí que ele iria ver o que é bom pra tosse.