O Programa Reviver Centro, que prevê a recuperação urbanística da área central do Rio de Janeiro, já recebeu 36 pedidos de licenças desde que foi criado, em 2021. Ao todo, já foram registrados 3.042 unidades residenciais que devem ser construídas ou renovadas nos próximos anos.
No início do mês passado, um estudo do Cenário Zona Central encabeçado Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis do Estado do Rio (Secovi) identificou um crescimento de 160% na venda de imóveis no Centro do Rio. Em 2019, foram vendidas 424 unidades habitacionais, contra 1.109 no ano passado. Segundo o sindicato, o resultado reflete o impacto direto de iniciativas como o Reviver Centro.
Frequentemente no DIÁRIO DO RIO noticiamos alguns desses possíveis empreendimentos que podem ganhar as ruas do Centro do Rio, como o projeto de residencial na Avenida Passos, uma das vias mais movimentadas da região, e que fica ao lado do Saara, maior centro de comércio popular da cidade.
Ainda no Centro, o Buraco do Lume, conhecido por ser palco de inúmeras manifestações, sendo elas greves, atos ou trabalhos culturais, também pode virar um prédio residencial, assim como o antigo Hotel Aymoré, construído em 1910 pelo empresário Antonio Mendes Campos, na Praça da Cruz Vermelha, que vai passar por uma reforma e também se tornar um residencial.
O momento é bom não só para quem quer morar no Centro, mas também para quem deseja investir em escritórios e salas comerciais. Isso porque a região central da capital fluminense registrou queda na vacância de escritórios em função do aumento dos reparos, o chamado retrofit, de prédios corporativos.
Ideias boas que o capitalismo a lá brasileira destrói. Vende bem, mas ninguém mora. Pq quem compra são investidores que cobram aluguel alto e acaba por continuar a manter o lugar vazio.
Ao invés de construir deveriam revitalizar os que têm..
Na verdade o projeto não foi feito para substituir a Praça Mário Lago, popularmente conhecida como “Buraco do Lume”, mas no terreno que fica entre esta e o Terminal Menezes Cortes e, inclusive, seria construído sobre pilotis para não impedir a passagem entre a praça e o terminal (no estilo do Palácio Capanema. ou dos prédios sob os quais passa a Rua Miguel Couto, no cruzamento com a Presidente Vargas).
Obrigado, fiquei preocupado lendo a reportagem!