Por ter sido capital do Brasil por muitos anos e por sua localização privilegiada, o Centro da cidade do Rio de Janeiro é um local onde se encontram inúmeros imóveis públicos. Sejam eles de responsabilidade da Prefeitura, do Governo do Estado e até do Governo Federal. Contudo, alguns desses prédios não está tendo o devido uso. Em determinados casos, estão até abandonados.
Um levantamento feito pelo gabinete do vereador Pedro Duarte (NOVO), em um perímetro analisado na II Região Administrativa da cidade do Rio, que pega a região do Centro e da Lapa, existem 41% dos imóveis está sem uso. Desses, 52.6% são do Governo do Estado do Rio e 19.3% da Prefeitura.
“A solução apresentada para o Centro do Rio de Janeiro é o Projeto Reviver Centro. Um projeto que promove a recuperação urbanística, econômica e social da região. Nosso mandato seguirá fiscalizando para que a proposta traga resultados efetivos para essa importante parte da nossa cidade“, diz o vereador Pedro Duarte.
Na Rua da Constituição, nos números 52 e 54, consta que é um imóvel da Prefeitura do Distrito Federal, mas lá funciona um estacionamento. Na mesma rua, outros imóveis públicos sem uso. Alguns até com placa de aluga-se direto com o proprietário.
“Um dos maiores absurdos da região central é decorrente do fato de termos sido a capital do país. Não há mais razão para as esferas diversas de governo terem tantos imóveis abandonados pelo Centro. A sede do IAPETEC, na Avenida Venezuela é um caso flagrante de descaso com o patrimônio público. O prédio está depredado, já foi invadido diversas vezes, e não exerce função alguma simplesmente pela incompetência de governos sucessivos”, frisa Claudio Castro, diretor da Sérgio Castro Imóveis.
Procurada pelo DIÁRIO DO RIO, a Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano, informou que “prédios públicos de propriedade do município são da alçada da Superintendência de Patrimônio da Secretaria de Fazenda“. A Superintendência não respondeu os contatos feitos pela reportagem.
O Governo do Estado do Rio de Janeiro também, ao ser procurado pelo DIÁRIO DO RIO, passou um contato específico, ligado à Secretaria de Planejamento e Gestão, que não respondeu até o fechamento da matéria.
O Centro do Rio tem, ainda, imóveis pertencentes à União. O Jornal Valor Econômico noticiou que o Palácio Capanema, o Edifício A Noite, a antiga sede da RFFSA, estão entre os 2.263 imóveis, todos públicos, que serão colocados à venda.
Quero falar com o Sr. Felipe Lucena sobre os imóveis vazios e abandonados.
Sou advogado e corretor de imóveis credenciado na Justiça Estadual, Federal e Trabalhista.
Estou me credenciando como Administrador Judicial.
Adolpho dos Santos Marques de Abreu com tel. 99973-0925
Sou cuidadora de idoso, nas horas vagas, sou voluntária em projetos sociais, e gostaria muito de morar no centro, pois amo história e prédios antigo, gostaria de pagar o aluguel social, pois sou baixa renda.
Imóveis no RJ de propriedade da União, Estado e Município, deveriam nesse momento estar sendo utilizado para assistir os moradores de rua, isso seria um alento para esses pobres coitados