Victor Hugo, o escritor francês, disse, no século XIX, que “viver não passa de uma longa perda de tudo o que amamos”.
Na terceira década do século XXI, nós afirmamos que viver é continuada luta para não perdermos a lembrança e o exemplo das pessoas que amamos e partiram.
Já se passaram 6 anos e 7 meses. Enfim, nossas perguntas começam a ser respondidas: quem mandou matar Marielle? Quem tramou a execução covarde que também nos tirou Anderson?
Contamos os dias, os meses, os anos. Nossa indignação há de ecoar pelos séculos.
Os das trevas, que destroem corpos pulsantes, não eliminarão espíritos sedentos de Luz!
Não há crime hediondo que não possa ser esclarecido. Não há executores e mandantes de atrocidades que consigam ficar sempre impunes!
Exigimos JUSTIÇA para Mari, Anderson e para todas as outras vítimas da gangsterização da política, do mandonismo miliciano, das negociatas corruptas, da violência de classe.
As mãos sujas dos poderosos acionaram e continuam acionando os gatilhos da barbárie. Que os mandantes também sejam condenados!
Fernando Brant (1946-2015) deixou certeza: “memória não morrerá!”.
Aldir Blanc (1946-2020) garantiu: “uma dor assim pungente não há de ser inutilmente”.
Hoje nossa tristeza, compartilhada, segue viva. Mas nosso clamor por JUSTIÇA começa a ser ouvido!