A nova máxima da campanha de Bolsonaro, que anda empacado nas intenções de votos, conforme demonstrou a pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (15) pela Rede Globo (Lula 45% x 33% de Bolsonaro), é dizer que aposta no “voto envergonhado”. Seriam os daqueles eleitores que não revelam seu voto em Bolsonaro aos institutos de pesquisa por vergonha. Mesmo nesses casos, que seriam os dos eleitores que dizem não saber em quem votar, a pesquisa aponta um percentual de 4% – muito aquém do necessário para ultrapassar Lula.
Quem tem vergonha do próprio voto é eleitor inseguro, sem convicção. Que, no fim das contas, não acredita muito no candidato que tende a escolher. Cidadania acanhada.
Vergonha que esse eleitor e todos nós, brasileiros e brasileiras, devemos ter é da agressão de um deputado bolsonarista contra a jornalista Vera Magalhães, usando as mesmas palavras desqualificadas do seu presidente e candidato. De olho no voto feminino, Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, veio a público condenar o parlamentar, coisa que não fez quando seu pai, no debate presidencial da Band, ofendeu a mesma jornalista.
Vergonha de verdade é o Brasil ter voltado a frequentar o mapa da fome, com 33 milhões de brasileiros sem ter o que comer e com 37, 8% dos lares brasileiros com crianças de até 10 anos sem alimentos suficientes para elas.
Em um país de abissal desigualdade social, é vergonhoso saber que parte de nossa elite tem dinheiro guardado no exterior.
Vergonha é ter um milhão de armas nas mãos de atiradores “esportivos”, colecionadores e caçadores (CACs) – quatro vezes mais que em 2019 – e o Exército Brasileiro declarar à Controladoria Geral da União (CGU) que não sabe quantas armas existem em cada cidade brasileira.
Vergonha criminosa é a redução em 60% das verbas do programa da Farmácia Popular no orçamento para 2023, proposto pelo governo, que Guedes diz ser “desencaixe temporário”, debochando de quem precisa de remédios para sobreviver. Mantido esse absurdo, faltarão medicamentos, sobretudo para diabéticos, hipertensos, asmáticos. O cúmulo desse corte orçamentário é que os recursos foram desviados para nutrir as emendas do “orçamento secreto” criminoso dos parlamentares governistas. Um escárnio!
Fique atento na próxima eleição. A escolha agora é entre civilização e barbárie, entre o amor e o ódio. Por tudo que foi dito acima, você sabe qual o lado certo da história. Seja consciente e ajude o Brasil a voltar ao rumo certo e o povo a viver com dignidade e comida no prato.
Com tudo isso, só posso votar 22 também!
Conforme absolutamente todo mundo que eu conheço, 22. ObrigadE.
“Seja consciente e ajude o Brasil a voltar ao rumo certo e o povo a viver com dignidade e comida no prato”
Isso mesmo. Esse é o motivo de votar mais uma vez no 22!
“A escolha agora é entre civilização e barbárie, entre o amor e o ódio.”
Tem toda a razão! Por isso, vou de 22!
Obrigado.