O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro recebe, nesse sábado (25), às 11h, o Grupo de Câmara da Orquestra Petrobras Sinfônica para a apresentação do concerto “Chiquinha, uma alma livre – Tributo a Chiquinha Gonzaga.” Com entrada gratuita, o evento marca o retorno da série Prata da Casa, na qual os músicos interpretam peças musicais diferentes, a cada nova edição. A Orquestra Petrobras Sinfônica e o MAM contam com patrocínio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Cultural.
O espetáculo terá a regência do maestro Eliézer Rodrigues, e apresentará 12 composições de Chiquinha Gonzaga. Entre elas estão: “Abre alas”, primeira marchinha de Carnaval brasileira; o tango “O corta-jaca”; o chorinho “Atraente”; o maxixe “Forrobodó” composta, em 1912, para o espetáculo teatral homônimo e ainda hoje encenado; entre outras obras.
Dona de uma obra com mais de 2 mil canções em vários estilos, Chiquinha Gonzaga foi uma mulher à frente de seu tempo, sendo uma das maiores influências da música popular brasileira, como compositora, pianista e maestrina.
De acordo com o maestro Eliézer Rodrigues, Chiquinha foi uma mulher com uma visão de vida fora do comum, o que repercutiu em sua intimidade e em sua obra.
“Filha de um militar e neta de uma escrava alforriada, foi a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil, num tempo em que elas não tinham voz e não podiam, sequer, tocar um instrumento. Chiquinha Gonzaga teve, à época, enorme importância no cenário musical e social brasileiro. No presente momento, segue sendo atual para o entendimento de nossos arcabouços cultural e social. Não poderíamos escolher outra compositora a homenagear na abertura da série Prata da Casa, especialmente no mês da mulher”, contou o maestro.
Informações são do JB online.