Os servidores da Saúde podem comemorar uma conquista histórica. A implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) da Secretaria de Estado de Saúde (SES) foi anunciado nesta quinta-feira, às 17h, pelo governador Cláudio Castro (PL) e pelo secretário de Saúde, Alexandre Chieppe, em cerimônia realizada no Palácio Guanabara. A medida representa um aumento de até 191% no salário dos servidores da saúde estadual.
– É um pleito antigo dos profissionais de saúde do estado, que sai do papel após muito diálogo com os servidores. Nesses encontros, o governo destacou a importância de olhar com zelo para as contas públicas e cumprir o que determina o regime de recuperação fiscal, sem esquecer a dívida que o estado tinha há anos com essa categoria. Seguimos trabalhando juntos por um Rio de Janeiro melhor para todos – destaca o governador Cláudio Castro.
Com a regulamentação do plano, 23 mil famílias serão beneficiadas. O PCCS vai contemplar 9.700 servidores da ativa e outros 12 mil inativos. São pessoas que dedicaram ou ainda dedicam a vida a salvar outras vidas. O plano também inclui pensionistas que se enquadram no regime de paridade.
– O dia de hoje é histórico para os servidores da saúde. É uma decisão que prestigia trabalhadores tão especiais, que foram ainda mais essenciais durante a pandemia. O PCCS é uma conquista mais que justa – contou o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, André Ceciliano (PT).
A implantação do PCCS ocorre em etapas e tem a conclusão programada para 2025. Em quatro anos, o aumento salarial será de até 173% para nível superior, 191% para nível médio, 179% para nível fundamental e 145% para nível elementar. Além disso, o plano prevê Gratificação de Desempenho de Atividade (GDA), que até a sua regulamentação, será paga no valor correspondente a 70%. O aumento na remuneração está inserido na folha de setembro, que é paga em outubro.
– Trata-se de uma vitória histórica para todos os profissionais da saúde. Nada mais justo valorizar quem tanto se empenha para cuidar da população numa das piores crises sanitárias que o mundo já enfrentou – frisou o secretário de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe.