Clubes do eixo Rio-São Paulo emitem nota contra MP que taxa casas de apostas esportivas

Flamengo, Fluminense, Vasco e Botafogo pedem mais participação no debate da medida que vai impactar o futebol brasileiro

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Imagem meramente ilustrativa / Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

A regulamentação da Medida Provisória Lei 13.756 de 2018, que determina a taxação das casas de apostas esportivas no Brasil, está causando preocupação entre grandes clubes do eixo Rio-São Paulo. Oito equipes emitiram um comunicado, nesta terça-feira (4), manifestando as suas inquietações e solicitando a participação dos clubes no debate. Segundo as equipes, a tributação dos sites de apostas (“Btes”), geraria perdas financeiras consideráveis nas receitas de todos os clubes de futebol brasileiros, podendo resultar no colapso da atividade.

“É imprescindível que os Clubes de Futebol tenham participação direta nas discussões legislativas que envolvam a regulamentação da atividade das empresas de aposta eletrônica, permitindo-se que se posicionem de forma clara e pública acerca do que entendem justo e correto no tocante à referida regulamentação, visto que ninguém está autorizado a lhes representar nesse debate”, afirmaram os clubes na nota emitida e reproduzida pelo site Poder 360, segundo o qual as seguintes equipes teriam assinado a manifestação: Flamengo, Fluminense, Vasco da Gama, Botafogo, Corinthians, São Paulo, Santos e Palmeiras.

De acordo com o Poder 360, dos 40 times das séries A e B, 49 estabelecem algum tipo de parceria com os “Btes,” com exceção do Cuiabá. Ainda de acordo com o site, R$ 327 milhões seria o valor total gasto em todas as casas de apostas brasileiras, conforme levantamento da Neo Brands, que identificou as 5 casas que mais investem: PixBet, com R$ 96 milhões; Esporte da Sorte, com aporte de R$ 60,3 milhões; e EstrelaBet, BetFair e PariMatch, com investimentos de R$ 36 milhões; R$ 33 milhões; e R$ 27,5 milhões (em valores aproximados), respectivamente.

Com projeção inicial de arrecadação de até R$ 6 bilhões, o Governo Federal reviu os cálculos, que elevaram o potencial de arrecadação para valores entre R$ 12 bilhões a R$ 15 bilhões”, conforme declaração do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta 2ª feira-feira (3), na GloboNews.

Segundo o Poder 360, o ministro da Fazenda pretendia executar as medidas de taxação das casas de apostas esportivas em março, mas foi atropelado por outras pautas do governo. Haddad destacou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demonstrou ser favorável à medida, uma vez que o “jogo no mundo inteiro é tributado”, disse Haddad ao portal UOL, em 1º de março.

As informações são do site Poder 360.

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