A manhã desta terça-feira (24/10), dia seguinte aos ataques a ônibus ocorridos na Zona Oeste do Rio de Janeiro, em represália à morte do miliciano Matheus da Silva Rezende, de 24 anos, o trânsito na capital fluminense apresentou singela redução em comparação com dias considerados normais.
De acordo com o Centro de Operações Rio (COR), da Prefeitura, às 7h, a cidade tinha 42km de engarrafamentos. Nas últimas três terças-feiras, a média no mesmo horário foi de 72km, isto é, queda de 41%.
Já às 8h, a diferença foi ainda maior: 75km de congestionamentos, com a normalidade sendo de 123km, ou seja, 39% a menos.
O principal motivo para essa redução foi a menor quantidade de ônibus nas ruas, tanto os convencionais quanto os do sistema BRT.
Os coletivos comuns operavam com 80% da frota, enquanto o BRT tinha intervalos irregulares no corredor Transoeste.
Entenda o caso
Na última segunda (23/10), Matheus da Silva Rezende, mais conhecido como ”Teteu” ou ”Faustão”, morreu após ser baleado em confronto com policiais civis na comunidade Três Pontes, em Paciência. Ele é sobrinho de Zinho, considerado um dos principais milicianos do RJ e foragido da Justiça.
Após o ocorrido, 35 ônibus foram queimados por criminosos na Zona Oeste, prejudicando bastante o ir e vir da população e gerando prejuízo de mais de R$ 35 milhões aos cofres do Governo do Estado.
Será que a melhora no trânsito não foi devido a pessoas que moram nas áreas deflagradas que também utilizam carros não terem ido trabalhar? Do jeito que a matéria informa, parece que os problemas do trânsito no Rio de Janeiro dizem respeito aos ônibus, quando na verdade, com mais ônibus nas ruas e maior procura pelos que usam carros causaria uma melhora no trânsito.