O governador Cláudio Castro se pronunciou, nesta segunda-feira (25/12), sobre a prisão do miliciano Luis Antonio da Silva Braga, conhecido como Zinho, detido neste domingo (24/12). Um comboio com pelo menos 50 homens do Grupamento de Intervenção Tática (GIT), do Serviço de Operações Especiais (SOE) e da Divisão de Busca e Recaptura (Recap), todos da Seap, foi mobilizado no comboio para levar o criminoso da Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte do Rio, para Bangu 1, na Zona Oeste do Rio.
“Enquanto as famílias celebram o Natal, o trabalho das forças de segurança não para. Prendemos o inimigo número 1 do RJ. Desarticulando esses grupos criminosos com prisões, apreensões e bloqueio financeiro e a detenção desse mafioso vamos combater de frente o crime. Não vamos parar!“, ressaltou o governador.
O criminoso foi preso em uma operação integrada da Secretaria de Estado de Segurança e da Superintendência da Polícia Federal do estado. Foragido desde 2018, Zinho comandou as recentes ações criminosas que pararam a Zona Oeste da Capital.
De acordo com fontes da Polícia Federal, a decisão de Zinho de se entregar seria para tentar continuar com seus negócios criminosos e conter danos. A ação que mirou a deputada estadual Lucinha, ainda segundo essas fontes, teria representado um revés para o grupo paramilitar chefiado por ele. A advogada do miliciano teria procurado a Polícia Federal logo após a Operação Batismo.
Isolamento
Zinho está isolado em uma área reservada para milicianos, em cela de 6m2 e, neste primeiro momento, não terá acesso ao banho de sol.
As refeições do detento serão servidas na próprio local.
O miliciano tem, pelo menos, 12 mandados de prisão expedidos pela Justiça. Zinho se apresentou na véspera de Natal, na Superintendência Regional da PF no Rio de Janeiro.