O cancelamento do desconto sindical se tornou um pesadelo para os comerciários do Rio de Janeiro. Na manhã desta quarta-feira (9), a sede do sindicato, localizado na Rua André Cavalcanti, nº 33, no Centro, registrou uma fila quilométrica para a efetuação do procedimento. A fila se estendeu da portaria da entidade sindical passando pela Rua do Rezende, chegando nas proximidades da Avenida Mem de Sá.
Apesar de vivermos em tempos digitais, o Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro (SEC RJ) ainda está parado no tempo, impondo perda de tempo e muito sofrimento aos trabalhadores fluminenses. Segundo o jornal Tempo Real RJ, comerciários teriam recebido um comunicado do sindicato dizendo que esta quarta-feira seria o último dia para solicitar o cancelamento, o que fez que muitas pessoas chegassem cedo ao local para entregar o documento.
A comerciária Márcia Silva ingressou na fila por volta das 10h, e ao meio-dia ainda não havia sido atendida. “Estou aqui para não ser mais descontada por essa contribuição. É um valor que varia para cada pessoa. Não explicaram por que teria que ser presencial. O sindicato apenas passou um comunicado dizendo que teríamos até hoje para entregar essa carta. Hoje em dia com tanta plataforma digital, seria mais prático se fosse online”, queixou-se ao veículo, que tentou conversar com representantes do sindicato.
Um funcionário que atendia os trabalhadores teria dito ao Tempo Real que o presidente da entidade estaria em reunião e que, posteriormente, uma nota oficial de esclarecimento seria emitida.
Na nota, de acordo com o jornal, o sindicato afirmou que recebe a Carta de Oposição à contribuição negocial, mesmo a categoria tendo aprovado, em assembleia, a contribuição de 1% da remuneração mensal, com o teto máximo do desconto limitado a R$ 50.
A entidade explicou ainda que o procedimento para o cancelamento do desconto é por meio da carta, de próprio punho, com entrega presencial na sede do sindicato até esta quarta. Os comerciários contratados após a data limite, segundo a instituição, poderão entregar o documento até 10 dias corridos da data de admissão.
De acordo com o Tempo Real, o sindicato informou que, durante a pandemia, a Carta de Oposição pode ser enviada pelos Correios. Com o término da crise sanitária, a entrega voltou a ser presencial. A entidade, não entanto, não explicou as razões do processo não ser feito virtualmente.
“Também há outro fato comprovado pelos comerciários, os empresários os incentivam a assinarem as ‘cartas’, prática antissindical, para inibir a atuação do sindicato, já que a contribuição é uma das maneiras de manter o órgão atuante e forte para negociações com os setores patronais”, pontuou a entidade, conforme reproduziu o jornal.
De acordo com o sindicato dos comerciários, no ano passado, apenas 10% da categoria apresentou a Carta de Oposição, sendo que todos os trabalhadores se beneficiam com o reajuste salarial, assegurado acima da inflação, além de benefícios e direitos conquistados nas negociações entre sindicato e empresários.
O sindicalismo não deveria existir. Esse dinheiro não volta em benefícios para o trabalhador. O dinheiro em sua maioria vai tudo para comícios do PT, do Psol e do PCO. São outros que ganham com seu dinheiro, pois quando você fica na pior, os únicos que são ajudados são “os amigos do Rei”.
Oposição é uma ação, que o trabalhador faz contra ele, as vezes inconsciente, as vezes, estimulado, orientado e até obrigado pela empresa o que é crime, pois o sistema sindical brasileiro é unicidade sindical com representação por categoria, isso significa, que todos os trabalhadores da categoria è beneficiado pela ação do sindicato.
fizeram o L, agora aguentem. O sistema te dá o que você escolhe. Renuncie ao poder que é seu e esse é o resultado.