Comissão vai apurar irregularidades no atendimento às vítimas das chuvas de Petrópolis

O foco da investigação será voltado para o atendimento às vítimas, um problema que vem se arrastando desde o dia seguinte à tragédia do dia 15 de fevereiro

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Rua do Imperador alagada após rio transbordar no Centro de Petrópolis, no RJ - As constantes tragédias causadas pelas chuvas seriam um dos fatores que ocasiona a grande vacância de lojas no local (Foto: Reprodução Redes Sociais)

A Comissão de Acompanhamento dos Desdobramentos de Petrópolis, que investiga as consequências do último temporal na Região Serrana, que vitimou fatalmente 233 pessoas, retomará o trabalho nesta terça-feira (12/04) com o foco voltado para o atendimento às vítimas, um problema que vem se arrastando desde o dia seguinte à tragédia do 15 de fevereiro.

O vice-prefeito da cidade, Paulo Mustrangi – que era prefeito quando ocorreu a tragédia da Região Serrana em 2011 – é um dos convidados. O tema central desta reunião será a assistência prestada aos petropolitanos como abrigamento, aluguel social e a investigação sobre possíveis irregularidades com as doações recebidas – o presidente da Comissão, deputado estadual Rodrigo Amorim, convidou as autoridades que estão à frente dessas questões.

Foram convidados Karoline Cerqueira, Coordenadora de Direitos Humanos do Município de Petrópolis; Júlio Saraiva, Secretário de Desenvolvimento Social e Direitos humanos do Estado do Rio de Janeiro; Rogério Lopes Brandi, Secretário de Infraestrutura e Obras do Estado do Rio de janeiro; Cássio Coelho, Secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais do Estado do Rio de janeiro; Maurício Veiga, Diretor do Departamento de Habitação e Regularização Fundiária e Fernando Araújo, Secretário de Assistência Social do município de Petrópolis.


No último domingo, a imprensa de Petrópolis publicou que ainda há 179 pessoas vivendo em abrigos – sem contar aquelas que permanecem vivendo em casas de parentes e outras que insistiram em permanecer nos imóveis já interditados.

“Nós precisamos neste momento, mais do que avaliar o comportamento do poder público no momento da tragédia, é também saber exatamente o que está acontecendo agora, pois ainda há muitas pessoas com a solução improvisada e isso quase dois meses depois da tragédia”, diz o deputado Rodrigo Amorim.

A reunião começa às 11h na sala 1801 da Alerj (Rua da Ajuda s/n, antigo prédio do Banerj).

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