De acordo com pesquisa Sebrae/RJ e IBOP, o PIB do comércio de praia (quiosquer, barracas, ambulantes) tem um PIB superior ao da maioria dos quase seis mil municípios do Brasil. Veja o que falou o Blue Bus sobre o assunto e sobre os novos quiosques:
Orla Eventos espera R$ 250 mi com novos quiosques
Isollution Comercialização e Marketing foi escolhida para promover e comercializar eventos nos novos espaços no Rio de Janeiro
Segundo um levantamento do Sebrae/RJ em parceria com o Ibope, as praias cariocas geram – somadas receitas de barracas, ambulantes, informais e quiosques – PIB superior a maioria dos quase seis mil municípios do Brasil. Com o intuito de ordenar este mercado, a prefeitura do Rio de Janeiro vem, há 16 anos, revitalizando a orla: e o resultado desse trabalho são os novos quiosques. Ao conquistar 20% deste mercado, a Orla Eventos espera movimentar cerca de R$ 250 milhões por ano.
A empresa Isollution Comercialização e Marketing foi escolhida pela Orla Eventos – concessionária dos quiosques da orla carioca – para promover e comercializar eventos com exclusividade nos novos espaços que ficaram prontos no início deste ano. Os espaços oferecem infra-estrutura completa como cozinhas, banheiros, vestiários com kit banho e armários, entre outros.
Apenas na praia de Copacabana, são 24 unidades espalhadas entre o Leme e o Posto 6, que podem ser usadas individualmente ou em conjunto, criando módulos com capacidade entre 72 a 1800 pessoas. Cada um deles possui uma identidade própria, possibilitando adequação ao tipo de evento organizado. Trata-se de restaurantes, alguns bastante conhecidos do público, como Fridays, Vivenda do Camarão, Viena, Bob’s e outros mais turísticos, com o alemão Bar Luiz e o baiano Siri Mole.
Diversos eventos estão sendo organizados para o Reveillon e o verão, como um torneio de vôlei de praia que será disputado por uma equipe adotada por cada um dos quiosques. "Fizemos contatos com agências de turismo, concierges de hotéis e empresários. Nossa missão é informar que esse tipo de serviço existe no Rio de Janeiro", explica Reginaldo Dória, diretor da Isollution.
Dória explica que a principal meta da empresa é criar o hábito de freqüentar os quiosques como restaurantes. "As pessoas geralmente passam pelos quiosques, tomam algo e vão embora. Queremos que elejam estes espaços como pontos-de-encontro", finaliza.
Li, não lembro onde, que o carioca não estaria gostando dos novos quiosques. Provavelmente a entrevista foi feita com pessoas que frequentam os antigos quiosques há alguns anos e, obviamente, reclamariam dos novos. Só que além de lindos, são muito mais higiênicos e mais confortáveis. Claro, vai ter quem reclame, antigamente tinha quem prefisse os traillers…
Estes novos quiosques realmente permite que fiquemos mais tempo neles, que possa se marcar um almoço, ou seja, deixa de ser um lugar de passagem e passa a ser algo como os quiosques da Lagoa que viraram point de encontro.