Com mais de meio século de tradição no mercado imobiliário da Cidade do Rio de Janeiro, a Sergio Castro Imóveis apoia construções e iniciativas que visam a valorização da cultura e história da Cidade Maravilhosa.
A chegada da Família Real Portuguesa, em 1808, trouxe ao Brasil muitas novidades. Entre elas estava uma rica coleção de obras de arte. Nesse período e com esse material artístico foi fundada em terras tupiniquins a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios.
Durante o comando de Dom Pedro I, a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios passou a se chamar Academia Imperial de Belas Artes e passou a receber mais material produzido por artistas brasileiros. Formou-se, então, também, uma grande pinacoteca.
Anos depois, com a chegada da República no Brasil, a instituição mudou de nome outra vez. Passou a se chamar Escola Nacional de Belas Artes. Nesse período, uma sede permanente foi construída na Avenida Rio Branco, durante o processo de reforma urbanística da Cidade Maravilhosa.
“Esse projeto de construção do Museu de Belas Artes foi liderado pelo arquiteto espanhol Adolfo Morales de los Rios. A ideia dele era fazer algo parecido com o Louvre, de Paris, na França. No entanto, o desenho inicial passou por algumas alterações e resultou em uma construção de estilo eclético, com influências das renascenças francesa e italiana e de neoclassicismo” diz o historiador Maurício Santos.
O prédio foi completamente aberto ao público em 1908 apresentando algumas exposições e com ambientes para as aulas práticas e para a administração da escola. Em 1931, a Escola Nacional de Belas Artes deixou de ser uma instituição independente e foi incorporada à Universidade do Rio de Janeiro.
Seis anos depois, em 1937, o Museu Nacional de Belas Artes foi criado oficialmente pelo ministro Gustavo Capanema. Em meados de 1938, o espaço, que permaneceu com as coleções da Escola Nacional de Belas Artes e com o setor administrativo, passou a oferecer seus antigos cursos em outros locais.
Antonio Gasparetto Junior, que escreveu um artigo sobre o Museu de Belas Artes na seção história do site InfoEscola comenta sobre o espaço: “são cerca de 15 mil peças que incluem pinturas, esculturas, desenhos e gravuras de artistas nacionais e estrangeiros, além de uma coleção de arte decorativa, mobiliário, arte popular e arte africana”.
Além dos mais de seis mil m² de exposições, o Museu de Belas Artes conta com uma biblioteca especializada em artes plásticas dos séculos XIX e XX. Encontram-se no espaço obras raras, periódicos, monografias, catálogos, documentos, fotografias e acervos pessoais de alguns artistas. Isso sem contar iniciativas educacionais voltados ao público em geral com o intuito de promover o entendimento do patrimônio cultural, histórico e artístico do Brasil.