A Prefeitura do Rio de Janeiro deu início nesta terça-feira (04/05) à aplicação da vacina contra a Covid-19 Pfizer, oriunda dos Estados Unidos. Ao todo, o município recebeu 46.800 doses, repassadas pelo Ministério da Saúde.
A primeira aplicação ocorreu, em ato simbólico, pouco depois das 07h na Clínica da Família Estácio de Sá, no Rio Comprido, Zona Norte da capital fluminense. O secretário municipal de Saúde do Rio, Daniel Soranz, vacinou o comerciante Alexandre Souza Almeida, de 63 anos.
”Sou mais um vacinado e vou sair daqui satisfeito em saber que estou imunizado de alguma forma e não corro mais o risco que corria, de estar circulando entre as pessoas, de ter que voltar ao trabalho, enfim, de tentar voltar a uma vida normal”, disse Alexandre, que tem problemas circulatórios e relacionados à pressão.
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), seguindo as orientações do Programa Nacional de Imunizações (PNI), a vacina da Pfizer será destinada a primeira aplicação de pessoas portadoras de comorbidades, gestantes, puérperas e pessoas com algum tipo deficiência permanente.
Vale ressaltar que, na Clínica da Família Estácio de Sá, na manhã desta segunda só haviam disponíveis 12 doses do imunizante. Segundo Daniel Soranz, as vacinas estarão disponíveis no período da e também na quarta (05/05) e na quinta-feira (06/05).
O secretário aproveitou também para explica que a vacina da Pfizer é um pouco diferente da CoronaVac e da AstraZeneca, outros imunizantes que estão sendo aplicados no Rio.
”Com as outras vacinas, se aplica 0,5ml na seringa. E agora, com a vacina da Pfizer, é 0,3ml na seringa. Agora, todas as vacinas são boas, todas as vacinas protegem contra casos graves e óbitos por Covid-19. E a nossa recomendação é que ninguém fique escolhendo vacina nas unidades. Tome a vacina que tiver”, destacou.
Ainda de acordo com Soranz, alguns imunizantes da Pfizer estão armazenados pelo Ministério da Saúde para serem utilizados como segunda dose na data correta.