Parece que Paulo Barros já sabia o que encontraria pela frente na Sapucaí. Antes do desfile da Unidos de Vila Isabel, com o enredo “Quanto mais eu rezo, mais assombração me aparece”, o carnavalesco foi questionado sobre a polêmica que gerou nas últimas semanas, justamente às vésperas do Carnaval carioca. Em entrevista à Folha de São Paulo, Barros classificou boa parte dos enredos deste ano como monotemáticos, citando especialmente os que abordam temáticas ligadas à cultura africana. A declaração gerou críticas, mas ele manteve seu posicionamento em vídeos postados nas redes sociais.
Na concentração da escola, na Presidente Vargas, o carnavalesco reiterou sua opinião. “Eu sou de santo, tenho minha religião, mas simplesmente disse que prefiro trabalhar com enredos que não tenham cunho religioso. Só isso. Tenho esse direito. Sempre respeitei as religiões, o Carnaval e sempre vou respeitar. Infelizmente, criaram uma polêmica que não existe. Nunca ataquei nenhuma escola, nenhuma pessoa e muito menos qualquer religião”, explicou.
Embora tenha se mantido firme em sua posição, Barros foi duramente criticado, ainda que de forma sutil, por outras escolas durante suas passagens pela Sapucaí. Este ano, várias agremiações optaram por enredos que exaltam as tradições afro-brasileiras.
Ele poderia ter sido mais elegante com as Co-Irmãs.Cuidar do seu enredo e arrumar uma confusão desnecessária.