Está definido: Wilson Witzel vai ser o governador do Rio de Janeiro a partir de 2019. Ele, junto com Marcelo Crivella, serão os chefes do nosso estado e cidade, ainda maravilhosos, apesar de tanta barbaridade. Mas será que essa dupla tem a ginga, a alma carioca? O Witzel nem do Rio é – nasceu em Jundiaí (SP) – e o Crivella é o prefeito universal.
Quando falo de ginga e alma carioca me refiro às caraterísticas únicas e específicas que as pessoas que nascem nesta cidade e neste estado têm. Não consigo enxergar, concretamente, Witzel e Crivella em nenhuma delas. E olha que me esforcei.
Tentem imaginar Wilson Witzel em uma roda de samba, puxando uma rima de partido alto, ensaiando um passo de Jongo, chamando o garçom de “meu príncipe” (ou pelo nome, com muita amizade) e pedindo mais uma rodada para a rapaziada. Pois é. Eu também não consigo construir essa cena na minha mente.
E Crivella sem camisa, correndo na orla, acenando para os amigos, dizendo que na volta paga o almoço e lançando o bom e velho “vamo marcar” para um colega antigo que cruza o caminho. Difícil visualizar isso, não é mesmo?
Witezel em uma padaria de esquina, tomando um café com pão na chapa, reclamando dos laterais do Flamengo, convidando pessoas que ele acabou de conhecer para um churrasco na sua casa, no domingo seguinte. Não rola, né?
De chinelos, bermuda, Crivella passeando no shopping, pensando na feijoada do Salgueiro que já está para começar é uma situação que não se materializaria nem por um milagre.
Os dois juntos (depois de um atraso de meia hora praticado por ambos), comendo biscoito O Globo, pizza com ketchup, tomando mate, agendando a pelada de fim de ano e acertando de passar o réveillon juntos – coisas que não vão acontecer – enquanto olham o movimento das belas cariocas que vem e vão é outra situação que a lógica dos fatos não permite.
Antes que deem voz de prisão ou chamem a Márcia, eu deixo claro que sei que o que foi citado aqui nesta crônica não são garantias nem de boa nem de má gestão pública. Contudo, acredito que ter o mínimo de identificação com o local que você vai governar ajuda bastante. Não consigo enxergar de outra forma.
É uma crônica que pra mim não diz nada de interessante.
O Rio de Janeiro está um caos. Desejo que estes que assumiram o Governo façam algo pra melhorar essa cidade.
Parece que de Maravilhosa já não tem mais nada.
Quando você escreveu, não pensou neles (governador, prefeito) subindo nas comunidades, andando de trem, enfrentando um busão…
Essa é a realidade de muitos.
Que eles possam governar para todas as classes sociais e que governem com sabedoria.
Como o jornalista disse, “eu deixo claro que sei que o que foi citado aqui nesta crônica não são garantias nem de boa nem de má gestão pública. Contudo, acredito que ter o mínimo de identificação com o local que você vai governar ajuda bastante. Não consigo enxergar de outra forma.”
Sérgio Cabral e Eduardo Paes nasceram na cidade do Rio de Janeiro, Garotinho nasceu em Campos de Goytacazes, ou seja, todos nascidos no Estado do Rio de Janeiro, e olha a merda que fizeram para a cidade e o estado……
Que tal começar a abrir a sua mente e procurar outros critérios para avaliar uma pessoa ?
Pior artigo que já li na minha vida. Percebam as características que o escritor quer ver nos gestores municipal e estadual. Barbaridade.
Felipe ….
.ao invés de falar asneira ,torça pra Wilson faça um bom governo e crivella melhore o dele e não torça ao contrário, é assim que os corruptos e sáfados da esquerda pensão. ….fik a dica
Sempre que vejo um texto desse, reforço o meu pensamento de que educação precisa ser prioridade, pelo menos vai te ensinar que “pensão” é o que muitos pais não pagam aos seus filhos. Fik a dica ?
Perfeito!As pessoas ficam com o discurso sobre educação e elas mesmos não investem, preferem gastar mais com cerveja e carris populares e acham que os outros devem investir na educação dos filhos deles.