Normalmente dedico a coluna a temas ligados a religião católica a qual pertenço; hoje, no entanto, pretendo dedicar este artigo à coragem de grande homens brasileiros que vem investindo no jornalismo independente. Há de ser registrar que o jornalismo chapa branca, marrom ou de qualquer outra cor que não seja o transparente não sobreviverá. A população brasileira vai se qualificando e se tornando exigente consumidora de conteúdo noticioso de qualidade.
Há quem aposte ainda no fim dos jornais impressos como já acontece em países do
primeiro mundo. Creio que no Brasil esta realidade ainda leva certo tempo para acontecer. A existência de jornais impressos no entanto não prejudica o jornal em formato digital. As formas digitais de informação graças ao imediatismo da internet vem na verdade ganhando espaço e pesquisas mostram que mês a mês os leitores de tais conteúdos só aumentam.
A interação do consumidor de notícia também é crescente se avaliarmos o número
de comentários quando tal procedimento é possível sobre determinado tema ou notícia veiculada.
Abordo este tema como forma de manifestar meu enorme respeito pela mídia digital, nela também existem investimentos elevados e dela se espera da mesma forma que se espera de veículos impressos a devida independência e imparcialidade de seus editores. Felizmente tenho visto o crescimento do querido DIÁRIO DO RIO que tenho a honra de escrever uma coluna. Nota-se que a repercussão que as notícias nele veiculadas em
suas edições on line ganham o mundo rapidamente.
É importante para o Brasil ter homens apaixonados pelo jornalismo, não importa a forma que ele é feito, desde que com total transparência e imparcialidade como tenho
visto no DIÁRIO DO RIO. É importante consignar a coragem do empresário Cláudio Castro, um dos mais bem sucedidos cariocas que juntamente com Quintino Gomes Freire fizeram do Diário do Rio um importante veículo de comunicação nacional. Esta semana pude ver o projeto da nova sede do “Diário”, ali observei o compromisso também com o resgaste do patrimônio histórico imóvel do Rio de Janeiro.
O Grupo Castro é hoje um dos maiores do segmento de imóveis e por isso não poderia deixar de valorizar como tão bem o faz a manutenção das construções antigas. Nota-se que o Diário do Rio não veio para brincar de jornalismo, brincar de dar notícias na internet e nem tampouco dedicar-se ao que de chamava antigamente nos jornais de “grand
mond”.
O DIÁRIO DO RIO com a coragem de Cláudio Castro, Quintino e toda a equipe vem corajosamente abordando notícias relevantes, vem despertando em seus leitores, de forma imparcial, a necessidade de se pensar em temas importantes do dia a dia, a necessidade de avaliar a postura de pessoas públicas, a importância de ter conhecimento sobre o cotidiano e sobre temas específicos para melhor formar a própria opinião. A nova
sede do DIÁRIO DO RIO mostra o quão sério é a proposta do jornal que hoje é uma realidade no meio jornalístico fluminense.
Investir em um jornal requer coragem mas acima de tudo paixão pela notícia, gosto por informar e ousadia de contar as histórias ouvindo todos os lados deixando o leitor livre para julgar.
Segundo Cláudio Castro em alguns meses a nova sede do “Diário” estará pronta. Falo da sede física porque o Jornal já está consolidado naqueles que valorizam um jornalismo sério e comprometido com a verdade.